Vánir

O festival

  Tínhamos saído da floresta e estávamos nos aproximando da cidade e uma movimentação estranha nos chama a atenção. Perto da praça Thiago barra a senhora Gertrude.

  -Oque está acontecendo Gertrude?

  -Você não sabe?- Pergunta ela confusa.

  -Não sabemos. A senhora poderia me informar?- Fala Thiago com calma.

  -A Grande Odessa voltou a brilhar no céu! E como agradecimento pela sua volta organizaremos um enorme festival.

Fazemos um "A" coletivo e Gertrude toma a voz.

  -Vocês poderiam nos ajudar? Afinal são guerreiros fortes, cheios de juventude, poderiam ajuda a organizar tudo?- Pergunta ela animada.

  -Eu ajudo a senhora.- Fala Thiago surpreendendo a todos.

  -Se o Thiago vai ajudar eu também vou.- Diz Leila.

  -Eu também vou!- Fala Leila.- E o Henry também vai!

Não tenho a chance de falar nada. Apenas aceito. Iam também resolve ajudar. Fomos para casa trocar de roupas, resolvi ficar com a minha bolsa na cintura, era melhor ter o Lir pronto caso acontecesse algo.

  -Finalmente chegaram!- Fala Gertrude ao nós ver na praça.- Rápido não temos muito tempo, Thiago e Iam, vocês dois são os mais fortes então vão buscar os bancos e mesas nos templos e santuários, Meninas preciso que ajudem as outras na cozinha e Henry va na vinícola do duque e busque os barris de vinho que ele dou o para a festa.

Ficamos um tanto surpreso com a quantidade de ordens, mas antes que ela pudesse nos repreender saímos. A vinícola do duque não era tão longe, mais ou menos um quilômetro da cidade. Chegando lá um empregado me barra.

  -O que tu quer?

  -Vim buscar o vinho para o festival.

  -São os três barris lá nos fundo!- Fala ele saindo.

Penso comigo." Só três barris? Esse homem e muito mão de vaca". Mal acabo meu pensamento quando me deparo com um dos barris, ele era duas vezes maior que eu e eu tenho um metro e setenta de altura. Sem saber como vou carregar os três chamo o Lir.

  -Oque o senhor deseja.- Pergunta ele saindo da bolsa.

Uma idéia me surgiu.

  -Lir, eu poderia levar os barris na minha bolsa.

  -Temo que não, só objetos que passem pela abertura da bolsa pode ficar dentro dela.

  -E um feitiço de levitação?- Pergunto com uma ponta de esperança.

  -Com seu poder atual seria necessário três viagens para carregar todos.

Fico pensativo e outra idéia me surge a mente. Rapidamente abro a bolsa e puxo um livro de couro verde e abro em um capítulo é falo.

  -Invocação da terra! Golems operários.

Nada acontece.

  -Tete imaginar como eles seriam.- Fala Lir me consolando.

Coloco o livro na bolsa e falo de novo.

  -Invocação da terra! Golems operários.

Dessa vez funciona! Quatro  criatura de barro começam a crescer do solo, são um pouco menores que eu, são bem geométricos e quadrados e com braços e pernas curtas.

  -Agora ordene oque quer que eles façam.- Fala Lir.

  -Levem os barris até a cidade.

Eles obedecem, mas seus braços são curto, porem lentamente os seus braços se alongam e seus abdômens diminuem. Intrigado pergunto.