Pelos Olhos do Iam

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Olá meus leitores adorados, hoje eu vim trazer pra Vocês um capítulo especial. Nesse capítulo iremos acompanha o Iam um personagens que na minha opinião está um pouco esquecido. Mas chega de enrolar. Fiquem com o capítulo é boa leitura.

Acordo com os barulhos lá em baixo. Henry e Thiago estavam arrastamos caixas em plena manhã. Me levanto da cama e me dirijo ao banheiro pra fazer minha higiene matinal. Termino meu banho e vou escovar os dentes, na pia percebo algo estranho. Uma aranha de ums quinze centímetro, tinha um tom azulado cobalto muito bonito.

  -Olá amiginha.- tentando toca lá.

Ela levanta suas pernas dianteiras em forma de ataque, mas conforme me aproximo ela lentamente abaixa as patas e deixa que eu a toque. Eu sempre gostei de aranhas, sua inteligência sempre me fascina. No começo estranhei porque ela não me atacou, mas o Henry me falou que a minha subclasse me permitia criar laços com animais. Saio do banheiro com a tarântula em minhas mãos, coloco ela em um pote de vidro e falo.

  -Fique aqui, vou no mercado procurar um lugar maior pra você.

Visto uma camisa com capuz, uma calça e saio. Na sala principal vejo o Henry sentado e o Thiago carregando caixas como um condenado. Dou uma risadinha e um bom dia.

  -Vai a onde tão cedo?- Pergunta Henry.

  -Vou no mercado, vou ver se encontro um aquário.- Falo me dirijindo até a porta. Uma vez lá fora sou cumprimentado pela senhora Victoria.

  -Bom dia Iam.

  -Bom dia Victoria!- Respondo com um sorriso.- Deixa eu te ajudar com isso.- Pegando a cesta dela.

  -Iam, não precisa.- Tentando pegar de volta.-

  -Eu insisto, afinal também estou indo pro mercado.- Falo passando a cesta de uma mão para outra.

Ela sorri e balança a cabeça de um lado para o outro, mas acaba aceitando. Eu gostava de estar perto dela, a Victoria lembrava muito a minha mãe. Não pela aparência, mas pela personalidade. Ambas seguiram firmes após a morte dos maridos. Meu pai tinha morrido em um acidente de carro, minha mãe ficou realmente abalada, mas não se amedrontou. Levantou, limpou a poeira e seguiu a vida. Com a pensão de viuva construir a pista de karts. Foi difícil, mas ela sempre batalhou para me dar tudo que eu precisava. A história da Victoria era parecida, seu marido tinha morrido de pneumonia. Ela então teve que trabalhar. Por sorte ela era excelente costureira e começou a vender peças de roupas exclusivas. Ela que costurou pessoalmente as roupas da sumo sacerdotisas do templo de Odessa. Oque era uma grande honra.

  -Como vai o Alan?- Pergunto.

  -Vai bem.- Fala com um sorriso.- Ele está nos campos cuidando das ovelhas.- Continua com orgulho.

Alan era o filho dela. Eles eram praticamente idênticos, os mesmos olhos castanhos escuros, mesmos cabelos mel e mesma pele branca.

  -Que bom que ela não dá trabalho.- Falo retribuindo o sorriso.

  -Isso e oque você pensa. Aquele menino tem uma preguiça de dar medo.- Fala com um tom sarcástico.

Dou uma risadinha e entrego a sua cesta quando chegamos na loja de tecidos.

  -Pega.- enfiando a mão no bolso e me entregando algumas moedas.

  -Não se preocupe.- Recusando.

  -Eu insisto.- Me entregando de novo.- Só aceitei, se não vou ficar ofendida.- Fazendo cara de tristeza.

Aí já é sacanagem. Apelar pro lado sentimental. Vejo que insistir naquilo seria inútil, então só aceito. Me despeço dela. Depois disso passo no vidraceiro da cidade e encomendo um aquário. Ele fala que estará pronto no final da tarde. Tava sem nada pra fazer então decido ir ver a Hanabi. Henry me disse que ela estava escondida entre as montanhas. Demorei um pouco mas cheguei. Olhei por todos os cantos, mas não achei ela. Procuro mais um pouco e vejo a gruta que ficava nas suas costas. Me aproximo e falo.

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