Saudade

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  I'm Back, não tenho muito o que dizer sobre esse capitulo só que ele é um dos meus favoritos e também da minha beta e é o que tem a esperada conversa entre o nosso Izu e Kazinho. Boa Leitura   


– Ei Deku – encarei o pequeno a minha frente que tentava fazer um castelo de areia.

– Kacchan – resmungou se aproximando – Não me chame assim.

– Olha – estendi um anel verde que vinha nesses chiclete – Quer ser minha noiva ?

– Quero – respondeu envergonhado.

– Quando a gente crescer, vamos se casar e eu vou te fazer a pessoa mais feliz do mundo – encarei seu sorriso enorme.

Me sentei na cama ao sonhar mais uma vez com aquelas malditas lembranças de infância, tateei a minha volta em busca do meu celular para ver as horas, constando que já era hora de levantar e ir para a empresa aturar pessoas indecisas com a casa que queriam. Entrei na cozinha vendo minha mãe e meu pai tomando seu café, peguei a xícara e me servi de uma xícara do líquido negro enquanto tinha certeza que dona Mitsuki me encarava.

– O que é velha? – me virei a encarando

– O casamento do seu amigo é hoje – sorriu cínica – Você vai?

– Amigo? O caralho que é, mas não sei se vou.

– Ainda não entendo seu ódio pelo jovem Todoroki – balbuciou meu velho.

– Ora Masaru, Shoto Todoroki foi o rapaz que roubou o coração do nosso afilhado Izuku e o maldito do nosso filho é apaixonado por Izuku.

– Cala a boca sua velha maldita – gritei largando a xícara ali mesmo e sai de casa batendo porta.

Já não bastava estar sonhando com a porra daquele nerd idiota, eu ainda tinha que aguentar aquela velha falando merda. Suspirei pesarosamente bagunçando meus cabelos ao parar no trânsito. maldito Deku que tinha ido embora para longe de mim. Maldito Todoroki também, que teve a capacidade de me afastar da única pessoa que aguentava meus surtos de raiva e que me acalmava com um simples "Kacchan" com aquela voz angelical. Dei partida no carro e não pude deixar de sorrir ao lembrar da cara do estúpido meio a meio escorrendo sangue, quando tive o prazer de socar aquele rostinho assim que Deku desapareceu do salão de festas naquela época. Estacionei em frente a Imobiliária que eu trabalhava como corretor e desci pegando o celular, mandando uma mensagem para a cara de bolacha no grupo perguntando que horas seria o casamento. Meu convite tinha virado cinzas quando o recebi em casa.

– Quer que passamos para te buscar? – perguntou Kirishima

– Pelo que eu saiba, tenho um carro.

– Ah, o magnífico bom humor de Bakubro.

– Izu vai vir? – mandou Jirou.

– Acho que não, ele não me falou nada.

– Deve ser difícil ver o amor da vida dele casando, falta não faz aqui – mandei.

– Minta menos, Katsuki – respondeu Jirou.

Guardei o celular no bolso com um certo aperto no peito, confesso que estava indo a esse fracasso de casamento com esperanças de ver ele mesmo que de longe.

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– Que inferno – resmunguei ao ouvir o aparelho tocar insistentemente, certamente era mensagens de Ochako enchendo a porra do saco falando que eu estava atrasado.

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