Capítulo 2

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Dárick olhou para o homem descrente, levantou-se de seu trono e foi até Saraí.

_ Era ela que o soberano queria? Pois que seja como o senhor desejar. Disse Táric.

_ Sua dívida está paga, retire-se do meu palácio e se possível de meu reino, não quero olhar o seu rosto nunca mais. Disse Dárick.

_ Que seja feito conforme o senhor ordenou. Falou Táric.

O homem se retirou e Dárick olhou novamente para Saraí que segurava o rosto ainda no chão.

Dárick se abaixou a frente de Saraí e lhe estendeu a mão.

Ela olhou para ele com seus belos olhos azuis prateados, uma lágrima solitária caminhou pelo véu preto.

Saraí levantou-se sozinha e ficou de pé na frente de Dárick, olhou em seus olhos em um desafio declarado, ela estava se segurando para não baixar a guarda e chorar na frente dele, para distrair analisou o rei dos pés a cabeça os lábios lindos lhe chamaram atenção, o desenho perfeito e a cor linda.

Ela voltou a olhar para os olhos dele que arqueou uma sobrancelha.

Saraí enrrubeceu, ele havia notado que ela olhava para os lábios dele.

_ Tirem-na de minha presença. Disse Dárick voltando para o trono.

_ Como desejar senhor. Disse Corino.

Pegou Saraí pelo braço e a levou para um lugar onde várias sérvas estavam alojadas.

Saraí estava muito triste e não parava de chorar, então Corino o conselheiro que a levará até aquele lugar disse a ela:

_ Pare de chorar, e tire esse véu para que eu possa ver seu rosto.

_ Não. Disse ela.

_ Eu sou o conselheiro do rei e principal ministro, ordeno que tire o véu. Ele falou autoritário.

_ Prefiro engolir uma serpente do deserto a mostrar meu rosto a você. Ela disse em desafio.

_ Está bem então, como se chama? Corino perguntou com um leve sorriso.

_ Saraí senhor. Ela disse com ironia.

_ Saraí, hum...

O homem olhou Saraí dos pés a cabeça lhe causando um arrepio na espinha, aquele homem não era digno de confiança, ela pensou.

_ Me deixe ir embora pra minha casa. Pediu Saraí.

_ Esta será sua casa agora. Disse o conselheiro.

_ Minha mãe deve estar preocupada comigo, deixe que eu vá por favor. Pediu ela mais uma vez.

_ Já disse que não. Ele fala com irritação.

_ Minha mãe não sabe que aquele verme inútil me trouxe para cá. Ela disse o deixando surpreso.

_ Este é o modo de se falar do próprio pai? Corino perguntou a ela.

_ Ele não é meu pai. Disse Saraí.

_ Não? A surpresa no rosto do homem, fez Saraí cogitar a possibilidade que o conselheiro já sabia daquela pequena informação.

_ Não meu pai está morto a nove anos, este é o marido de minha mãe. Saraí falou desconfiada.

_ Hum.

_ Por favor deixe que eu volte para casa. Ela pediu novamente.

_ Seu padrasto não paga os impostos a quatro anos, você é o pagamento que o rei pediu para quitar a dívida. Ele fala.

A Paixão Do Rei De KíraOnde histórias criam vida. Descubra agora