Escócia.

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CINQUENTA E UM:

Pov's Mione –

Madrugada do dia 27 de dezembro.

Eu havia chego à escócia. E isso era, definitivamente, bizarro. Eu já havia me recuperado da briga com Rony e Harry, ainda me sentia mal, mas se tudo desse certo, amanhã pela manhã eu já estaria com eles.

Droga, eu amo aqueles dois mais do que chocolate, eles eram meus irmãos.

E eu não iria escolher entre Harry e Draco, eu simplesmente iria socar os dois em uma sala, e fazer uma longa sessão de 'reconciliação'.

Draco Malfoy, Rony Weasley e Harry Potter seriam Melhores Amigos ou eu não me chamo Hermione Jean Granger!

Ergui o braço e consegui um táxi. Abri a porta e adentrei o carro que estava super quente e aconchegante.

– Oi, boa noite. – eu disse fechando a porta e esfregando as mãos devido ao frio escocês.

O homem com um bigode, muito bem cuidado por sinal, despejou várias palavras, e eu não entendi absolutamente nada.

Tentei dizer-lhe o endereço, mas acho que ele não havia entendido, já que após dois minutos ainda estávamos parados no mesmo lugar e ele continuava me encarando, com suas negras sobrancelhas e seu cômico bigode.

– Você não fala inglês? – eu disse fazendo careta.

Angus Greead! – o motorista flou, pegando minha mão e sacudindo-a no ar.

Acho que era o nome dele... Ou ele estava me chingando.

– Hermione Granger! – eu disse sem jeito.

Ele falou mais alguma coisa em sua língua esquisita e eu revirei os olhos.

Enfiei o braço em minha bolsa e tirei de dentro um papel e uma caneta. Coloquei o endereço que eu lembrava de cabeça no papel e entreguei ao motorista.

– SIM! SIM! – O motorista de bigode se empolgou e sorriu perante o endereço, ariscando uma concordância em inglês.

–SIM! SIM! – Eu repeti empolgada, e me sentindo estranhamente otimista. – Yah, Yah! – eu comemorei, ainda empolgada, fazendo um grunhido que eu esperei soar como uma afirmação escocesa.

Mas estava mais parecido com um grunhido de acasalamento de gansos. Mas ainda assim me senti otimista.

Na verdade, eu não estava otimista, eu estava com sono. E eu com sono, sempre fico meio retardada.

O taxista falava durante o percurso, me mostrando os lugares da cidade, e muito empolgada me contava coisas, que eu não fazia idéia do que se tratavam. O homem de bigode era extremamente simpático, e um escocês apaixonado, que conversava comigo, fazendo-me sorrir, e lembrar depois de tanto tempo, como as pessoas podiam ser boas.

Era bom, depois de tudo, poder 'conversar' com uma pessoa, sem medo que ela tire uma varinha e tente te matar. Era bom, depois de tanto tempo, desfrutar da abençoada ignorância dos trouxas, que viviam suas vidas na mais pura inocência.

Mesmo que eu não entendesse um sílaba do que o gordo de bigode falava entusiasmado, eu me sentia bem em não ter que ter medo dele.

E interrompendo meu pensamento o homem de bigode começou a cantarolar algo que me soou como o hino da Escócia.

Tenho a leve impressão que ele não está exatamente sóbrio.

O carro parou e o homem apontou-me uma casa amarela simples, de um andar, mas extremamente elegante e bonita. O bairro era tranqüilo... Ou talvez só estivesse assim por que eram quase 2:00 da madrugada. Algumas arvores eram plantadas, e a modernidade contrastava com o ar medieval camponês, e a arquitetura que semelhava-se aos antigos castelos. Era como se um dragão fosse pousar na frente do táxi a qualquer minuto...

Escolhas | Fred & HermioneOnde histórias criam vida. Descubra agora