capitulo 5 - a traição

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8 ANOS ANTES

No Palácio do reino das orquídeas, mais especificamente na sala do trono o rei e um homem discutiam seriamente quando um guarda se aproximou rapidamente quase ofegante e ao parar em frente ao rei fez uma reverência e avisou a ele que tinham visitas de outro reino e o rei curioso mandou que entrassem e dois homens encapuzados entraram e ao chegarem perto dele também fizeram uma reverência e logo depois o ministro que conversava com o rei se retirou deixando os três homens conversarem sozinhos.

- o que vocês querem?- perguntou o rei nervoso.

- o nosso trato ainda está de pé senhor?- perguntou o homem de capuz preto.

- se vocês me terem a garantia que eu pedi.

O segundo homem de capuz cinza se agitou e se ajeitou no seu lugar desconfortável enquanto o outro ponderava a respeito da exigência do rei.

- majestade e realmente necessário fazer isso? Não podemos simplesmente exilar ou mandar para longe?

O rei nervoso apertou com força os braços da cadeira enquanto respirava fundo, ele não iria voltar a negociar já que dera sua condição para o que teria de abrir mão de papel passado com seu selo para que não tivesse nenhuma dúvida quanto a veracidade do documento.

- não, ou e isso ou trato desfeito - respondeu firme .

Os homens vendo que ele não iria negociar de novo resolveram aceitar.

Uma semana depois...

Logo após o enterro do corpo da rainha e o julgamento do Conde o rei Marcius chamava para uma reunião seus mais fiéis generais e seu conselheiro para preparar a invasão ao reino das Rosas, que estava fragilizado com a morte de sua rainha.

Enquanto o conselheiro tentava dissuadir o rei a não fazer tal ataque agora e planeja melhor os generais estavam ansiosos para tal ação ja que gostavam muito de guerras e não importa se é por um bom motivo ou não ou quantos morressem nelas.

Foi chegado a uma conclusão ia ter invasão e seria logo pela manhã bem cedo enquanto todos estivessem dormindo e desprevenidos.

No reino vizinho enquanto os soldados se preparavam para a futura invasão os generais tomavam seus postos e começavam a orienta-los por qual caminho deveriam seguir e como poderiam pega-los de surpreso visto que seu informande havia lhes dito que as fronteiras estavam menos protegidas que normalmente estariam, e assim começou a marcha rumo ao reino das Rosas e ao futuro combate.

Ao chegarem na fronteira os soldados se esconderam enquanto um pequeno grupo de soldados do reino das Rosas passavam mais preocupados em se manterem acordados e preparar para a troca de turno que não notaram os inimigos ali presentes e passaram direto.

Enquanto isso no Palácio do reino das Rosas o ministro estava nervoso tentava dissuadir o rei de todas as formas a reforçar a segurança na fronteira do reino mais o rei queria descobrir como o Conde conseguiu o veneno por este ser bem difícil de arranjar na região.

Já Morgana arrumava uma bolsa de roupas leves porém resistentes enquanto estava trancada no seu quarto e sem ninguém para pertuba-la no momento e ao mesmo tempo planejava como conseguiria escapar sem ninguém vê-la já que o castelo estava com a segurança redobrada por causa do ocorrido com sua mãe e por causa do medo do rei de que mais alguém morresse envenenado ali.

O sol nascia preguiçoso enquanto aos poucos os feirantes iam se organizando para abrir a feira e começar a atender os clientes, os que tinham que trabalhar cedo também acordavam e já se preparavam para o trabalho. Enquanto isso um grupo discreto de soldados a paisana passavam por ali sem ninguém ligar para eles visto que os soldados sempre rodavam por ali a qualquer hora do dia e foram direto para uma casa abandonada no final da Vila que dentro estavam presentes os generais já planejando quando e onde iriam ocorrer os ataques e mais alguns soldados que iam chegando aos poucos para que ninguém desconfie deles e deixavam as armas e armaduras e voltavam disfarçados para pegar mais armas e voltavam para lá.

Enquanto isso um grupo grande de forasteiros com roupas simples ia passando pela vila e se espalhando em diversas áreas aguardando o sinal combinado para ir até a casa abandonada se armar e atacar a população, enquanto um outro grupo estava se escondendo na floresta da fronteira.

No castelo Morgana estava andando tranquilamente passando pelos guardas nos corredores com sua trouxa de roupa sem ninguém ligar para ela pensando ser mais uma criada levando um monte de roupa suja para lavar graças a uma criada muito amiga dela que lhe emprestou roupas de serviçal e a ajudou a se disfarçar para que ninguém desconfie dela, e depois lhe falou de uma saída secreta que poucos conheciam para sair do castelo e ir direto para uma parte da floresta isolada onde tinha umas construções abandonadas que ela poderia ficar sem ser notada.

Exatamente as 8 da manhã na casa abandonada na porta de trás os soldados começaram a distribuir as armas aos soldados disfarçados que iam se separando aos poucos e se posicionando aonde iriam atacar. Ao soar de uma trombeta eles atacaram destruindo tudo que viam pela frente como lhes foi ordenado e os soldados do reino das Rosas reagiram imediatamente atacando eles mais como eram poucos logo foram vencidos, mais um conseguiu escapar e foi avisar ao seu general sobre a invasão na Vila.

Morgana aproveitando a correria dos soldados para defender o reino conseguiu passar pela passagem secreta e adentrou a floresta sem ninguém ligar para onde ela ia.

O rei estava em seu gabinete tentando descobrir onde o veneno foi achado quando escutou um barulho bem baixo parecendo uma trombeta e os soldados ficando agitados na entrada do castelo. Seu general entrou na sala desesperado falando  que o reino foi invadido pelo exército do reino vizinho e que tentava organizar as tropas para defender a vila quando o rei o interrompeu se levantou pegou sua espada para ir até onde o seu condeginte estava.

Chegando no pátio do castelo os soldados corriam de um lado para o outro pegando armas, se agrupando e tomando suas posições enquanto o rei e o general se aproximavam para pensar em uma estratégia para contra atacar o exército inimigo. Enquanto isso na Vila os soldados começavam a destruir casas e comércios e os camponeses fugiam desesperados para buscar abrigo nas vilas vizinhas.

Morgana avistou um Palácio abandonado no meio da selva e aproveitou a confusão na Vila para erguer uma barreira mágica ao redor dele e ali ela começou a conserta-lo por meio de encantamentos específicos no qual aprendeu sozinha em um livro esquecido na biblioteca do Palácio real.

O exército do reino das Rosas avançava cada vez mais até a vila que estava quase todo destruída, para deter o pelotão inimigo até que um estrondo chamou a atenção deles é olharam em direção do seu alvo quando notaram que alguns prédios começavam a desabar e o exército inimigo já começaram a notar eles vindo e vinham em sua direção para atacar mais o continente deles estava desorganizado enquanto o do reino das Rosas estava organizado aproveitaram esse deslize para atacar eles e aos poucos cada soldado deles caia morto ou fugia ferido e aos poucos o rei e seu pelotão retomaram a vila,  mais como estava muito destruída o rei preferiu construir uma nova e deixar aquela de recordação do episódio ocorrido.

Chegando ao Palácio o rei notou que os guardas e as criadas estavam muito preocupados com o desaparecimento do conselheiro e da princesa Morgana e por meses mandou incursões em vários cantos do reino mais não achou nenhum dos dois.

O rei  do reino inimigo quando percebeu sua derrota borbulhava de raiva querendo matar alguém e decidiu que iria atrás do conselheiro  do reino das Rosas  já que o Conde estava morto.

Horas antes

O conselheiro aproveitando o alvoroço por causa da invasão arrumou rapidamente suas coisas e saiu sem ninguém nota-lo e  fugiu para um reino distante onde poderia recomeçar sua vida.

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⏰ Última atualização: Jul 11 ⏰

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