Capítulo 7

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     Me levantei da cama. Minha mãe tava sorrindo de orelha a orelha. Eu saí do meu quarto e vi Bruno com o seu pai e sua mãe.

     Quando ele me viu ele abriu um sorisso. Ele se levantou do sofá e me deu um aperto de mão e depois um abraço. Eu senti o seu coração bater muito rápido. Eu sem reagir ele também sem reagir. Sem saber o que fazer.                  
      Quando, enfim, a mãe dele se levantou e se apresentou.   
       -Oi. Meu nome é Laura. Sou a mãe do Bruno. É um prazer conhecer uma menina que o meu filho adimira tanto.
   Bruno olhou pra mãe dele e arregalou os olhos.
      -Mãe!
      -Que foi? Eu só disse a verdade. -E se virou pra mim -É um prazer conhecer você.
       -O prazer é todo meu, senhora Laura.
       -Que isso, querida. Não precisa me chamar de senhora. Apenas de Laura. Ou então se preferir, me chame de tia mesmo.
       -Prefiro Laura.
       -Tudo bem então.
  A "tia" Laura se sentou e Bruno, enfim, se sentou ao lado dela e o pai dele se levantou pra falar comigo.
        -É um prazer. -Ele disse -Meu nome é Roberto. E você já deve saber que eu sou o pai do Bruno. Não é mesmo?
        -Sei sim. -E abri um sorisso.

        Minha mãe, chegou na sala e trouce um "tira gosto" como ela prefere dizer. Mas eu chamo de lanche da tarde mesmo.
   
       -Então você é o Bruno? -Meu irmão perguntou quando os meus pais e os meus futuros sogros... quer dizer... os pais de Bruno, não estavam mas na sala e nem os meus.
        -Sou eu sim.
        -Quais são as suas verdadeiras intenções com minha irmã, hein?
         -Eu... é... eu acho que...só amizade.
          -Rafa! -Falei pro meu irmão assim que percebi o seu objetivo. Amendrontar o Bruno.
          -Que foi? Eu só tava brincando com ele. Só isso!
          -Você e suas brincadeiras. -Olhei pro Bruno. -Desculpe. Ele é assim mesmo.
          -Não tem problema não.

       Rafael saiu da sala e foi pro quarto dele.

      Sentei na sofá de dois lugares. Mas Bruno estava sentado no outro sofá do outro lado da sala.
    
     Ele se levantou como que não queria nada. Fingiu que tava procurando algo. E ele se sentou do meu lado.
      -Seus pais conversaram com você? Sobre você ficar um mês na minha casa e taus?
       -Não. Ainda não. Sério? Um mês?
-Uhum. E... eu acho legal que você fique lá durante esse tempo. Ele disse baixinho achando que eu não iria escutar. Mas eu fingi que não escutei e mudei o rumo da conversa.
-Você tem irmão ou irmães?
-Não. E você só tem o Rafael de irmão né?
-É...E então... O que você mas gosta de fazer?

Nós conversamos muito. E descobri que temos muita coisa em comum (não muitas na verdade). Ele disse que mais gosta  de fazer é mecher no celular. Que não curte muito futebol. Não consegue ler livros, por mas que ele tente, ele sempre para de ler no meio do livro. Ele gosta de música rock assim como eu...
Mas também tem algumas coisas que não combinamos. Como a escola. Eu sempre gostei da escola. Desde que eu me conheço por gente. Ele não. Nunca gostou. A comida favorita dele é macarrão com salsicha. Que fala pra mãe dele fazer quase sempre. Ele falou que fez jiu-jtsu por determimado tempo.
Tantas e tantas coisas... até que eles foram embora e disse que dali a uma ou duas horas nós nos veríamos denovo, por causa da viagem dos meus pais.

E vocês devem está se perguntando:
-E a minha gripe? A dor de cabeça orrível, o corpo pesado, a âncea de vômito...
Então...
Passou quaaase tudo.
Quase.
Só o meu corpo pesado que continuava e uma leve dor de cabeça.
Espero que eu melhore logo. Não quero ficar passando mal e nem dando trabalho pros pais de Bruno e nem pra ele.
        
        

Estou Vivendo, Depois Eu Vejo Se Deu Certo. Onde histórias criam vida. Descubra agora