Já Na Escola Uma Coisa Boa.

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A férias já estão quase a chegar e durante esse ano eu não tive coragem de falar com Bruno. Faltam exatamente 5 semanas e 3 dias pro ano acabar. E isso é triste. Cheguei na escola com uma rosto tristonho. Luane veio até a mim numa alegria infinita, e disse:
-Amada! Tenho uma notícia ótimaaa!
-Não tô afim não Luane. Não tô no bom dia hoje.
-Ué. Então você não sabe da novidade mesmo. -Ela disse dizendo como se eu tivesse de saber de alguma coisa.
-Não sei, não quero saber, e tenho raiva de quem sabe! -Eu disse quase gritando e sai andando rápido pra sala. Sendo que não iria adiantar nada. Luane é a minha sala.
Entrei e tive uma surpresa surper inesperada. O Bruno estava a minha espera sentado atrás da minha cadeira. Quando me aproximei, ele virou pra trás e abriu um sorisso maravilhoso que me apaixonei.
-Oi. -ele disse. Eu já devia tá um pimentão naquela altura e eu ainda estava em pé na frente dele e não consegui ter nenhuma reação. Eu realmente estava sem palavras, mas mesmo assim o respondi:
-Oi. Porque você veio sentar aqui na frente hoje? Você sempre senta lá trás e...
-Olá pessoas! -Luane chegou pro trás de mim e apertou a mão de Bruno. Confesso que fiquei com um pouco de ciúmes por causa desse simples gesto, e sei que não precisava. Aliás minha melhor amiga já sabia sobre a minha paixão pelo Bruno. Ela me puxou pelo braço pelo fundo da sala e disse sussurrando:
-Amiga, você que chamou ele pra sentar atrás de você?
-Claro que não Luane! Quando cheguei ele já estava lá sentado. Mais quando eu ia perguntar, sabe Luane, você atrapalhou tudo! -Disse eufórica tendo uma única chance de falar com o meu Crush.
-Então vai lá falar com ele antes... -O sinal tocou. -É... eu ia falar antes do sinal tocar. Haha. Vai lá amiga. Vou ficar na mesma fileira que vocês, mas no fundo. Ok?
-Ok. Você é mesmo demais Luane!

Cheguei na minha cadeira e me sentei. Ele me cutucou e meu coração bateu surper forte. Me virei.
-Oi?
-Será que você não tem uma caneta pra emprestar?
-Te...te...tenho sim. -E entreguei pra ele . Antes de eu me virar pra frente ele disse:
-Você mora aonde...Fernanda né?
-Sim. Meu nome é Fernanda. Você tava perguntando... -Ele completou minha frase.
-Aonde você mora.
-Ah sim. Eu moro daqui a 3 quarteirões. Você sabe aonde é? É quase em um final de uma rua, tem uma loja de doce logo na estrada da rua da dona... -Ele me interrompeu dinovo e completou minha frase.
-Editte! -E riu -Eu conheço ela desde que eu me conheço por gente.
-Nossa. Eu também a conheço a bastante tempo. Ela é muito legal.
-Também acho. Eu acho que minha família e eu vamos se mudar pra essa rua. -Ele disse e meu coração quase saiu pela minha boca.
-Que...que...que legal então. Qual é o número da casa que você e sua família vai morar?
-Eu acho que na casa do número 15... -Morri. Eu morava na casa 16! E já sabia que ia gente morar lá, só não sabia que seria ele.
-Bom, então talveis vamos ser vizinho, porque o número da minha casa é 16 e a única casa que está sendo vendida na minha rua é essa casa.
-Que bom então né? Vamos ser vizinhos.
-Pois é. -A professora chegou e eu me virei pra frente.

Chguei em casa cantando (Confesso que minha voz é linda. Mais eu nunca achei nada demais, só as pessoas próximas de mim mesmo). Minha querida maezinha perguntou a causa que eu estava tão elegre sendo que todo mundo estava com cara de bunda em casa (desculpe a expressão).
-Você sabe que essa casa aqui do lado vai ser vendida né?
-Sei. -Ela disse meio confusa.
-Então... ela foi vendida!
-E daí?
-E daí, que um garoto surper gato que eu gosto um tempaso vai morar aí. E outra novidade explosiva! Ele veio falar comigo hoje! Hehe...
-Que bom filha. -Ela disse e logo depois ela abriu um sorisinho. Tristonho por causa das coisas que andam conhecendo.
-Mas filha... Não quero estragar sua alegria nem nada mas... Você não se lembra que nós vamos se mudar pra casa da sua vó? -Fechei a cara na hora. Puts! Esqueci totalmente. Fiquei triste. Tristona. Abaixei a cabeça e olhos se encheram de água.
-Filha... -Minha mãe levantou a minha cabeça e minhas lágrimas caíram. -Você pode vim aqui algumas vezes amor... eu sei que não vai ser a mesma coisa mas... - Eu a abracei. Eu chorava muito. Estava muito triste. Sei que não precisava mas... mesmo assim eu fiquei surper triste. Eu a larguei e fui até o meu quarto e fiquei deitada na minha cama de casal cheia de travesseiros e dormi durante horas. Na verdade eu dormi até o dia seguinte.

Estou Vivendo, Depois Eu Vejo Se Deu Certo. Onde histórias criam vida. Descubra agora