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• Point Of View Carol •

Quando o Vitão perguntou se a Day e os amigos dela poderiam vir eu concordei na hora. Eu vou fazer essa menina sorrir nem que seja na marra.

Tem um canto do jardim que tem uma mesinha com algumas cadeiras em volta, foquei a iluminação ali e coloquei uns comes e bebes na mesa, coloquei meu violão ali na grama e deixei algumas toalhas, para quem não quisesse sentar na grama.

Eu fui me arrumar coloquei uma roupa simples e confortável, arrumei a juba que eu chamo de cabelo e fiquei sentada no sofá esperando, não demorou muito até que escuto o som da campainha. Me levantei e fui abrir a porta, antes de abrir olhei pelo olho mágico quem era, vi que a Day estava abraçada no Bruno, ela parecia estar chorando, Mari e Victor estavam fazendo carinho em Day. Abri a porta e todos me olharam.

Podem entrar.

Dei espaço para que todos pudessem passar, cumprimentei todos com um abraço e um beijo no rosto. Day parecia estar muito mal. Eu quero pegar esse neném e proteger, posso? Depois de alguns minutos, meu irmão e o Dreicon chegaram.

Gente, eu arrumei o jardim, vamos pra lá?

Bora.

Fomos todos para o jardim e ficamos ali, conversando, comendo e bebendo, não tinha nada alcoólico. Depois que todos estavam satisfeitos sentamos na grama em uma rodinha e começamos a cantar e tocar violão.

Quer ajuda para aquela música lá Carol?

Por favor nego. Eu tô desesperada.

Quer ajuda com o que?

Ritmo.

Aquele ritmo que mandou no vídeo está legal, só faz um compasso mais aberto, está muito curto. - Day falou e surpreendeu a todos, já que ela estava bem quieta.

Como?

Canta e eu vou te guiar pelos estalos dos meus dedos.

Okay.

Comecei a cantar pelo ritmo que ela sugeriu e realmente, ficou muito melhor.

Isso ficou incrível.

Dreicon canta essa música comigo?

Claro neném.

Eu até pensei em te chamar Vi.

Não é muito o tipo de música que eu canto. - Ele completou o que eu iria dizer.

Exatamente.

Observei que Mari cochichou para Day e ela fez uma cara de desesperada balançando a cabeça num sinal negativo.

Gente a Day canta. - Agora eu entendi, vi que Day deu um beliscão nela, fazendo todos gargalharem.

Quer cantar? - Perguntei.

Não. - Ela respondeu seca e se levantou, entrando na minha casa.

Não sei onde ela quer ir, mas é melhor mostrar o caminho pra ela. - Rafa falou.

Melhor né? - Todos concordaram e eu levantei indo atrás dela.

Quero ir no banheiro.

Quer um abraço?

Por favor.

Eu abri os braços e ela veio correndo, igual criança, quando nossos corpos se encostaram senti um choque percorrer todo o meu corpo, uma paz invadiu o meu ser, era como se todos os problemas do mundo tivessem desaparecido. Senti meu ombro molhado, ela estava com a respiração falha, acho que ela está chorando. Afastei um pouco nossos corpos e olhei em seus olhos.

Eu não sei o que aconteceu, mas vai passar. É um momento difícil, imagino eu, mas passa. Sabe quantas vezes eu pensei em desistir? Não da carreira, da minha vida? - Ela fez 'não' com a cabeça. - Eu pensava isso todo dia Day, até eu começar a me aceitar, foi muito difícil, mas cá estou eu. Ergue a cabeça, limpa as lágrimas, pense que vai melhorar, pense que depois da chuva o sol aparece, às vezes até tem um arco íris. Então relaxa okay? Enquanto você tiver aqui na minha casa, quero que jogue tudo o que aconteceu de ruim lá pra fora. Pensa que aqui você não tem problema nenhum. Consegue fazer isso por mim?

Consigo.

Então você vai lavar o rosto e vai deixar tudo de ruim sair pelo ralo. Okay?

Ela concordou e eu a levei para o banheiro.

Vou te esperar aqui fora.

Tá bom. Obrigada Carol. Não sabe o quanto me ajudou.

Ela sorriu e entrou no banheiro.

∆∆∆∆

• Gente eu também posto essa au no Twitter: @audayxrol

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To: Poodle - DayRol - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora