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Quando a Day saiu do banheiro ela parecia estar pálida e um pouco tonta.

Você está bem?

Sim.

Não mente. O que aconteceu?

Nada.

Day, me deixa te ajudar.

Eu vomitei.

Por que?

Eu forcei.

Por que fez isso?

Eu estou gorda.

Quem disse Dayane?

Meu pai.

Seu pai é cego. Você é linda e não está nada gorda e mesmo se tivesse, iria continuar linda.

Fala isso para me agradar. Igual a Mari, o Bruno e o Vi.

Se acha isso. - Olhei para o lado e vi que Gabriela, a minha fiel e amada cozinheira estava passando, para ir embora. - GABI. - Ela olhou para mim com uma cara de assustada.

Precisa de algo Ca? - Amo quando ela não me trata de Sra. Biazin.

Preciso. Me fale sinceramente, o que acha dessa moça que está na minha frente.

Como assim?

Beleza. - Ela olhou Day de cima a baixo, o que deixou a morena com vergonha.

Não precisa mentir, igual sua patroa. Eu sei muito bem como eu sou.

Desculpe, a Carol falou que você é feia? Ou algo do tipo?

Não.

Então ela está certa. Você é muito linda mocinha. Me parece triste, mas suponho que seu sorriso deve ser muito bonito. Queria eu ter "tudo em cima" igual você. - Vi que Day ficou vermelha, logo Gabi se despediu e foi saiu da minha casa.

Acredita agora?

Não.

Queria poder te dar meus olhos, para se ver como eu te vejo. Iria se achar a pessoa mais linda do mundo.

Não força Carol.

Estou falando sério Day. Você consegue ser bonita em foto e pessoalmente. Quem consegue isso?

Você.

Day, você é maravilhosa. Eu não iria me importar de ver esse rostinho lindo todo dia. Eu ia agradecer a Deus por isso.

Achei que tivessem morrido. - Rafa falou se aproximando de nós. - Menina você está pálida, o que aconteceu?

Nada Rafa. Vamos pro jardim? - Falei cortando ele.

Vamos. - Eles falaram ao mesmo tempo.

Fomos para o jardim e todos nós olharam com uma cara digamos que safada. Day sentou ao meu lado.

Come alguma coisa. - Sussurrei no ouvido de Day.

Não quero agora.

Por favor Day.

Você é bem chata quando quer né? - Ela falou bufando.

Sou insuportável. Come.

Eu não quero.

Mari, me ajuda a obrigar a Dayane a comer?

Ajudo! - Mari levantou de onde estava, foi até a mesa, pegou um prato com vários salgados e entregou para Day. - Oh meu anjinho, come por favor.

Eu não quero Mari.

Se não comer eu vou ficar triste. E a Carol também. Quer ver a Carol triste?

Não quero ver nenhuma das duas tristes. E para com essa psicologia que você usa no seu irmão de 5 anos.

Ficamos olhando para ela fazendo bico e ela revirou os olhos, aparentemente irritada.

Você são insuportáveis. - Ela falou e pegou o prato da mão de Mari e começou a comer.

Ficamos mais um tempo tocando e conversando até que o celular de Day toca.

É ele? - Bruno perguntou olhando para Day.

É.

Me dá o celular. Todo mundo, é pra ficar quieto.

Bruno pegou o celular da mão de Day, atendeu o telefone e colocou no viva voz, para que todos escutassem.

∆∆∆∆

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To: Poodle - DayRol - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora