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• Point Of View Carol •

Acordei em minha cama, mas não me lembro de ter vindo para cá. Passei a mão pela cama e não senti a presença de Day, achei estranho, pois ela sempre dorme mais que eu. Coloquei um moletom grande e minha calcinha, já que eu estava nua e fui fazer minhas higiene matinais. Assim que acabei fui para a cozinha e não encontrei Day, só um papel com minhas chaves em cima.

"Espero que quando você acordar eu já esteja em casa, mas isso é para prevenir um surto seu. Eu saí mas logo volto.

Te amo muito.

- Com amor, Day."

Eu sorri involuntariamente com esse bilhete, logo senti o perfume dela e um corpo atrás de mim.

Não era para ter acordado, Biazin.

Me desculpe. - Falei e me virei para ela.

Ela deu um beijo em minha testa e depois um selinho.

Comprei pão de queijo para você.

Obrigada amor.

Magina. - Ela sorriu e eu fiquei tão feliz por ter ela ali comigo, então a abracei, como se aquele fosse o último abraços de nossas vidas.

Obrigada pela noite de ontem.

Foi bom?

Foi ótimo.

Depois de tomarmos café da manhã fui levar Day na escola de música e fui para o estúdio compor algumas músicas com os meninos.

• Point Of View Day •

Desculpe. - Falei quando estava saindo da escola de música e trombei com alguém.

O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI DAYANE?

Me virei e vi que esbarrei em meu pai. Ele veio em minha direção e logo percebi o cheiro de álcool no ambiente. Quando nossos corpos estavam perto ele pegou em meu braço e começou a apertar com força.

ME SOLTA. ALGUÉM ME AJUDA.

Cala a boca sua vagabunda. - Ele me deu um tapa no rosto.

Me solta por favor. - Eu já não conseguia segurar as lágrimas, eu não queria passar por tudo aquilo de novo.

Ele me deu um tapa no rosto e eu vi algumas pessoas se aproximando.

SOLTA ELA SEU FILHO DA PUTA.

POR QUE ESTÁ FAZENDO ISSO?

MACHISTA.

Escutei várias coisas assim, mas não consegui identificar nenhum voz. Acho que ele ficou com medo e me jogou no chão.

• Point Of View Carol •

Assim que cheguei em casa achei estranho por não encontrar Day, pensei em ligar, mas não vou ficar controlando ela. Uma sensação ruim tomava conta do meu corpo e eu estava começando a ficar agoniada.

 Uma sensação ruim tomava conta do meu corpo e eu estava começando a ficar agoniada

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hamei o Uber o mais rápido possível e logo estava no hospital.

Eu quero ver a Dayane Lima. - Falei para a recepcionista.

Você é parente dela?

Sou namorada.

Só os parentes podem visitar.

A mãe e o irmão dela estão aqui, se eles permitirem eu posso ver ela?

Pode.

Peguei meu celular e digitei o número de Arthur.

• Ligação On •

Arthur vem na recepção. Não querem me deixar entrar.

Estou indo ruiva.

• Ligação Off •

Em menos de cinco minutos Arthur já tinha conversado com a recepcionista e já estávamos em direção do quarto dela.

O que aconteceu?

Pelo o que comentaram um homem estava batendo nela, ai entraram no meio e ele saiu correndo. Mas ele jogou ela no chão, ela bateu a cabeça e desmaiou.

Ela está bem?

Não sei. O médico falou que pela pancada ela poderia ter fraturas.

Eu estou com medo, Arthur.

Vai dar tudo certo, relaxa.

∆∆∆∆

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∆∆∆∆

To: Poodle - DayRol - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora