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Depois de algum tempo a campainha tocou, Day desceu para abrir. Quando abriu se deparou com Mari chorando.

Vem cá amiga.

Day abraçou Mari e foi guiando ela até o quarto, quando chegaram Carol ajudou a confortar Mari.

Mari, sua mãe precisa te aceitar do jeito que você é.

Difícil, ela é da igreja Carol. Ela falou que eu sou um demônio.

E seu pai?

Meu pai é um anjo, mas mora em Porto Alegre.

Pede para ele se mudar.

Ele vai precisar de emprego.

Mari você vive falando que aqui tem uma filial da empresa que ele trabalha, fala para ele pedir transferência.

Miga, é por isso que eu te amo.

Eu sei que sou foda.

Eu ainda estou esperando meu desenho. - Mari se levantou indo até a mesa onde Day desenhava.

Eu não consigo fazer, você sabe.

Por que?

Ela só faz desenhos de uma pessoa, Carol Biazin.

Mari.

Ela já te desenhou de todas as formas possíveis, olha.

Mari ficou mostrando o caderno de desenhos da morena, que ficava cada vez mais envergonhada.

Você consegue fazer pintura?

Consigo.

Faz um quadro pra mim?

Faço. - Day sorriu e Carol mordeu os próprios lábios.

Eu acho que já vou indo.

Já?

É que eu cheiro de tinta aqui tá forte, vaia tacar minha rinite.

Não estou sentindo.

Sério? É que está pintando um clima aí e eu não quero ficar de vela. - Day revirou os olhos e riu.

Eu preciso ir para o estúdio.

Já? A gente não fez nada.

O que está acontecendo?

Caroline me expulsou da minha casa.

Não entendi.

Caroline falou para o meu pai que eu ia sair de casa e agora ele está puto.

Faz o seguinte, eu vou ajudar a Day a arrumar as coisas e quando você sair do estúdio, você passa aqui e pega a gente.

Okay. Qualquer coisa me manda mensagem, eu sei que você tem meu número.

Tá bom, não se preocupe.

Eu vou pegar uma água. - Mari falou e saiu do quarto.

Se acontecer qualquer coisinha me manda mensagem okay?

Relaxa Carol, não vai acontecer nada. Mas okay.

Desculpa.

Pelo o que?

Eu estou me preocupando demais com você.

Eu não ligo, relaxa.

Carol abraçou Day, que logo retribuiu o abraço. Quando elas se afastaram Carol segurou o rosto dela, deu um selinho e saiu correndo. Day riu da cena e foi arrumar suas malas, logo Mari voltou e começou a ajudar a amiga.

∆∆∆∆

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To: Poodle - DayRol - ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora