Vagalumes Cegos, vencedora do 1° lugar na categoria Feminina.
Rosária não faz ideia de qual ônibus pegou para a sua vida chegar no ponto em que está; o desemprego à porta e boletos acumulados são uma dura realidade para a mineira.
Com uma mãe que fala alto e fala o que quer, a habilidade que Rosária tem de rir na cara do problema e uma quedinha por novelas e referências, fazem de Vagalumes Cegos um retrato do brasileiro.
A ponto de surtar igual a Carminha por causa da sua reprimida paixão por pintura e as constantes comparações ao irmão mais velho, a protagonista sente que sua vida é o Titanic afundando e ela é os músicos tocando, apenas para disfarçar o desespero.
O humor é presente na maioria dos capítulos, os diálogos são inteligentes e bem estruturados, com situações que nos identificamos. Quem aí que mora em um cidade minúscula, tem um ex que foi o seu primeiro amor, tem uma família maluca, está na friendzone? São vários aspectos que compõem o cotidiano de cada um, por isso é fácil se apegar aos personagens e aos detalhes da vida de Rosária.
Vida esta que está prestes a mudar. O que os amigos, uns beijos aqui e ali, e a força de vontade de sair da fossa não fazem?
Ah! E também uma pessoa misteriosa, descrita na sinopse que ainda não foi revelada.
Você vai gostar de acompanhar o amadurecimento de Rosária, talvez aprenderemos um pouco com a jovem. Você pode acha-lá, confusa e um pouco desnorteada as vezes, mas ela já não liga mais.
