Observado

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CHARON.


Estava parado lendo algumas notícias sobre alguns ataques que estavam ocorrendo pela cidade. Um grupo sinistro que vestiam máscaras de coruja atacou novamente e roubaram um banco no Centro Financeiro e poucos membros desses grupos eram pegos, iam presos ou apareciam mortos por justiceiros que empesteavam Gotham.

Algumas semanas se passaram e eu quase todas as noites era sequestrado pelo meu patrão, o Sr. Wayne onde me levava para uma pequena casa num lago e fazíamos sexo. Ele sempre toda às vezes aparecia com mais hematomas, sisudo e brutal o que deixava as coisas mais interessantes. Era estranho que nossos encontros só se limitavam a sexo e mais sexo – não que eu não goste, porque eu adorava as artimanhas que fazíamos -, mas estava tudo se tornando muito mecânico e Bruce falava cada vez menos e parecia ligado no modo sentinela.

Me levantei da grama onde estava sentado, ali no Memorial de Gotham e dobrei o jornal o jogando no lixo. O sol já esquentava bem por esse lado o que me fez fugir para o apartamento já que hoje era meu dia de folga e iria descansar.

Quando saia do cemitério eu notei um carro escuro passando devagar lá em cima na outra rua e o motorista me encarando e sorrindo como uma raposa para mim e indo embora.

Era o Stuart, o segurança do Sr. Greeve, o prefeito.

Será que ele está me vigiando?

Meu dia começou ficar interessante quando o Sr. Wayne segura meus ombros fortemente e me encara sério.

- Presta atenção, Colin. – ainda brigou comigo. – O que você faz aqui no cemitério?

Ele sempre estava elegante. O cabelo bem penteado com aquele quase grisalho acima das orelhas, uma linda camisa de linho branca dobrada até os cotovelos deixando os braços com veias saltadas e cheias de arranhões de fora e calça social negra. Seu carro estava estacionado na rua atrás dele reluzindo de novo.

- Ai! Sr. Wayne. – falo o encarando tentando me focar nos seus belos e enigmáticos olhos que me causavam arrepios. – O que você faz aqui? Tem algum parente enterrado aqui?

- Meus pais. – disse duro. Aquilo parecia o afetar. – E você? O que faz aqui? Parece assustado. – me encarou fundo aguardando a resposta e olhou em volta em seguida.

- Estava passeando e arejando a mente. – disse dando de ombros e olhando toda a rua.

- Não minta, Colin. – balançou a cabeça negativamente impaciente. – Você estava fumando cigarro. Eu sinto o cheiro da nicotina daqui. – estava desgostoso.

- Bruce, pare com isso. – disse ofendido. – Você não é meu pai pra ficar no meu pé e dizer o que eu faço ou deixe de fazer. – fiquei irritado com tanto autoridade.

MR. WAYNE - CONTOOnde histórias criam vida. Descubra agora