Temporal

2.3K 217 73
                                    

Eu olhava o céu nebuloso e escutava os trovões indicando uma grande tormenta que se aproximava

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu olhava o céu nebuloso e escutava os trovões indicando uma grande tormenta que se aproximava.

O jardim dos Wayne era lindo coberto com rosas vermelhas e brancas. Estátuas de granito de anjos lutando com demônios se espalhavam por todos os lados e dava uma áurea de lugar mal-assombrado e observador.

- Como está o ombro? – como sempre sorrateiramente, Bruce surgiu por trás de mim e se sentou ao meu lado no banco de mármore em meio ao jardim.

- Acho que está melhor. – falei mexendo o ombro já sem a tipoia.

Ele se arrastou no banco e ficou muito próximo de mim e me tocou. Ele estava paciente e massageava meu ombro com muito cuidado e parecia entender o que estava fazendo. Eu ainda não acreditava que ele era o guardião de Gotham.

- Quando eu faço isso dói? – apertou meu ombro forte me fazendo sentir um pouco de dor. Minha cara não negou. – Fale. De zero a dez qual a escala da dor?

- Hum... Três? – o encarei nervoso, ele me causava essas sensações.

- Não sou eu que está sentido dor, Colin. – falou me dando uma bronca e sorriu de canto me soltando.

Sorrio também e o vejo ficar de pé na minha frente.

- Eu quero voltar a trabalhar, Bruce. – falei o encarando e recebendo um belo de um olhar mal encarado. – Não faz essa cara.

- Não. – disse se virando colocando as mãos no bolso do sobretudo. – Não quero você por aí fora de vista. É perigoso até eu me resolver com o Greeves. – ele ainda não me olhava.

- Você é o Guardião de Gotham, vai me proteger. – falei com um pouco de sarcasmo. – Preciso voltar a ter uma vida normal.

- Você é minha responsabilidade, Colin. – se virou me encarando feio ainda e se aproximou. – Você acha que eu não queria ter uma vida normal?

- Não misture as coisas, Bruce. – agora eu que estava sério.

- Eu disse que era eu era complicado e um poço de escuridão, mesmo assim você quis ficar. – me lembrou. – Entenda, quando isso tudo acabar você estará livre e você tem minha palavra que terá tudo que foi perdido. – eu senti um peso na sua voz rouca, como se aquilo o fizesse mal.

Eu me levantei e caminhei em meio ao jardim e parei próximo a fonte e respirei fundo.

- Mas eu não disse que queria... ham... ir embora. – eu fiquei muito envergonhado de dizer isso e foi uma dificuldade ficar o encarando.

Ele veio em minha direção e parou na minha frente tocando meu rosto com sua mão cheias de hematomas e calejadas.

- O que foi? – perguntei apoiando meu rosto nela.

- Você é tão doce. Você me lembra ao Dic... – disse quando fomos interrompidos.

- Me desculpe, patrão Bruce, mas a Sra. Prince e o Sr. Kent, estão o esperando na sala. – assentiu e saiu.

MR. WAYNE - CONTOOnde histórias criam vida. Descubra agora