L I L Y
— Então Jack, vamos resolver o que quer que seja isso. Depois você já sabe o que fazer, certo?
Ele me olha dando um pulo do sofá com a mão no coração, faço cara de merda pra ver se a madame para de viadagem e me fala logo que porcaria quer.
— Vamos lá no quarto do Sammy, ele liberou pra gente conversar. — ele diz se levantando do sofá e vindo na minha direção, e parando na minha frente.
Céus não faz isso comigo, pelo amor de jeje.
— Tá, tanto faz — finjo desinteresse, subindo as escadas em direção ao quarto do meu irmão.
Palhaçada ele liberar esse lixão pra gente conversar, vai rolar homicídio e eu não tô nem aí.
Paro na frente do quarto do embuste e sinto uma presença atrás de mim, então abro a porta rapidamente e entrando de uma só vez, sentando-me na cama.
— Então, pode começar a falar, sou toda ouvidos. — me sento na cama do Samuel, fazendo cara de tédio e cruzando as pernas.
Jack fecha a porta atrás de si, e se senta de frente pra mim, e me olha de um jeito que faz meus sentidos se perderem e minha boca ficar seca de tão nervosa.
Por que diabos ele tinha que ser tão gostoso?
— Você não pode me obrigar a me afastar de você só porque tem medo, certo? — ele me olha calmamente, enquanto passa a mão no lençol da cama, deixando claro que está tentando realmente ser civilizado.
— Que eu saiba, quando se trata de mim eu posso tudo. — digo soltando uma risadinha irônica, ele acha que é quem pra falar que eu tenho medo? Eu tenho é nojo.
— Não é isso que você quer, sua boca fala uma coisa, mas seu corpo denúncia sua mentira. Não minta Lily, quero a verdade, você está com medo? — ele pergunta, se aproximando devagar
Meu corpo congela, a proximidade é perigosa demais, preciso resistir, isso não pode acontecer.
— A então eu não posso ter meus direitos e querer ficar longe de uma pessoa que aposta garotas, e me apostou como um objeto? Sabia não, obriga pela informação. — digo debochada enquanto me levanto, odeio esse menino.
Paro de frente ao espelho encarando ele através do reflexo, e ele parece estar raciocinando alguma coisa.
Quando ele pensa demais, eu fico com um medo da porra.
Então tudo acontece muito rápido.
Ele se aproxima de mim, grudando seu corpo junto ao meu, e o tempo para por alguns minutos.
Ele me olha pelo espelho e da uma risadinha no pé do meu ouvido, enquanto sobe uma de suas mãos pelo meu braço e a outra faz questão de apertar minha cintura, um aperto possessivo, um aperto tão gostoso.
A mão que estava subindo agora está na minha nuca, ele sobe mais um pouco e puxa meus cabelos daquela região, me fazendo soltar um suspiro dengoso.
E no momento, me sinto a mercê de seus atos. Me sinto entregue.
Ele puxa meus cabelos para o lado, fazendo minha cabeça tombar um pouco, e começar a beijar meu pescoço, beijos castos e lentos, então eu fecho meus olhos apenas para sentir o momento.
Filha da puta sabe como provocar.
Ele sobe os beijos até meu ouvido, então sussurra alguma coisa que eu nem presto atenção, apenas foco no momento. Então ele chupa meu lóbulo e raspa os dentes perto do meu brinco de pérolas. Solto um gemido baixo, e mordo minha boca, eu quero mais, muito mais.
Ele solta meu cabelo, e da um tapa na minha bunda, me virando de frente pra ele.
Misericórdia, o que foi isso? Foi bom pra cacete.
Ele joga as coisas da mesinha do Samuel no chão e me pega no colo, colocando em cima do móvel, ele abre minhas pernas e se encaixa no meu delas, e me puxa mais pra frente.
Ficamos cara a cara, enquanto eu tenho a respiração desregulada, ele me encara como se eu fosse a 8° maravilha do mundo. Por um momento, meu coração parou.
Então ele me dá um selinho, em seguida morde meu lábio inferior, soltando devagar.
Abro minha boca, dando o claro sinal de que eu quero esse beijo a todo custo, como se minha vida dependesse disso.
Ele solta uma risadinha, e junta nossos lábios com um beijo cheio de desejo, luxúria e harmonia.
Nossas línguas dançavam perfeitamente bem, enquanto minha mente viaja para um espaço onde as coisas se alegram mais, e nossos corpos estão numa sincronia de movimentos de cima para baixo.
Chupo sua língua, enquanto faço questão de colocar minha mão em sua nunca puxando os fiozinhos de cabelo que tem lá.
Ele agarra minha cintura com mais força, enquanto sua outra mão bagunça meu cabelo, e seu beijo bagunça minha mente.
Quando a falta de ar se fez presente, ele cessa o beijo e os desce para o meu pescoço, e eu estou adorando mas algo dentro de mim começa a alertar o quão isso é errado e que isso iria me fuder, muito muito mais.
Empurro seus ombros numa distância favorável, e tento recuperar meu fôlego olhando friamente pra ele, ele não pode fazer isso.
— Você não tinha esse direito, você disse que queria conversar, merda. — resmungo descendo do móvel e arrumando meus fios de cabelo.
— Vai fazer a linha da santinha agora é, vai falar que não gostou ou não queria? — ele perguntou cruzando os braços, me olhando com desdém.
Agora a madame tá brava, é?
— Você me desgasta menino, eu vou embora, se sua conversa era me atacar, então estamos mais que conversados. — digo sorrindo falsamente e andando em direção a porta.
Saio do quarto e corro para o banheiro do meu, enquanto eu penso na merda que eu acabei de fazer.
Puta que pariu.
Esse foi o erro mais gostoso que eu já cometi, e pretendo cometer mais.
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ᴇʀʀᴏʀs • ᴊɢ ❦
FanfictionG+ ❝Eu te mostrei o que eu sabia, não estava incluso se apaixonar, a culpa não é minha e sim da porra do meu coração.❞ •Started on February •Creat by @ycfrndz •Plágio é crime!