Don't stop now, baby

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L I L Y

Sei lá o que deu na minha cabeça quando eu aceitei vir pra esse circo aqui, só tem manés e putas, umas hora dessas e elas maquiadas como drags.

Na verdade eu estava mesmo era movida pelos meus sentimentos eu estava maluca pra ficar esses dias com o G, mas nunca que eu ia demonstrar isso a ele.

Era quase hora de entrar no ônibus e nada dele, a cinderela voltou pra buscar o sapatinho?

Meu celular vibra me assustando, saio de meus pensamentos e desbloqueio o aparelho.

G 💜: essa carinha emburrada de quem ta me esperando é linda!

A então o zé bonitinho tava me observando.

Me: vou subir sem você, babaca.

Um lado de meu fone é retirado, e então o perfume que eu amava invade minhas narinas, ele me abraça por trás e deixa um beijinho carinhoso em minha bochecha.

-Bom dia princesa - reviro os olhos, tava passando frio por causa dessa animal.

- Bom dia é o cacete, onde se meteu? Eu to morrendo de frio - cruzo os braços me virando pra ele, que esboça um sorriso que me faz querer organizar nosso casamento pra amanhã!

Sorrio pro meu futuro marido, tiro o outro lado do fone e guardo meu celular no bolso.

- Não vai me dar nem um beijinho? - ele faz biquinho, começo as chantagens emocionais.

Dou uma risada fraca, me aproximo dele e dou um beijinho no seu queixo, e ele fecha a cara, me fazendo rir mais ainda e entrar correndo no ônibus.

- VOCÊ ROUBOU WILKSON, NÃO VALEU - ele sai correndo atrás de mim, mas eu sou mais rapida em me jogar no banco.

- Você tem algo que me pertence mocinha - Jack se senta do meu lado.

- Não tenho não - faço sinal negativo com o dedo.

- Tem e eu quero.

Gilinsky me puxa pela cintura, e gruda seus lábios nos meus, o selinho logo se transforma em um beijo lento e calmo, quando a falta de ar se apresenta, nos separamos e ele me da um selinho rápido.

(...)

A viagem até o local foi tranquila, nós fomos o caminho inteiro trocando carícias e dividindo um fone de ouvido. Ele até enfiou a mão dentro do meu short por baixo da coberta mas se sentiu infeliz quando não conseguia mexer a mão, então ele tirou e ficou todo emburrado, eu dei risada

Quando ele enfiou a mão, eu senti meu corpo petrificar no lugar, mas eu sabia que seria uma sensação um tanto quanto gostosa se ele tocasse no local desejado, mas não foi possível.

Ficamos quietos trocando olhares acolhedores enquanto não chegavamos no destino, sempre sorrindo ou piscando um para o outro em sinal de diversão e brincadeira.

Chegando lá, descemos do ônibus enquanto eu esperava aquela mutirão passar para eu poder pegar minha mala, mas quando eu vi, o Jack já estava com ela em suas mãos e eu sorri em forma de agradecimento, pegando de sua mão e lhe dando um selinho simples.

ᴇʀʀᴏʀs • ᴊɢ ❦Onde histórias criam vida. Descubra agora