"Como posso me cansar? [...]"

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– Você está fazendo xixi? Eu posso te esperar.

– Não precisa, pode ir.

– Não, eu vou ficar aqui com você! *silêncio* Por que não falou com o Zihao a noite toda?

– Não falei, e nem vou falar. *cara feia*

- Não foi isso que eu perguntei! – pensou o menor

Shuyang fica na ponta dos pés e segura no topo da porta, tentando olhar nos olhos do mais velho, por cima da porta que estava trancada, mas ele era muito baixo pra isso. Foi ai que...

– Eii, por que está olhando por baixo da porta? Você é algum tipo de tarado? *fala resmungando*

– Se eu tiver que ser para falar com você, então eu sou! Abre logo Mingrui!!

*destranca*

Gou-Gou abre a porta lentamente, com os braços cruzados, uma carinha brava e ao mesmo tempo triste, ele encara Shuyang, que está um pouco confuso com isso tudo.

– O que foi que eu fiz? Desculpa se te magoei de algum jeito  foi sem quer-

– Eu não gostei quando o Zihao te elogiou... E nem quando ele te chamou de "Shu" Era só pra eu te chamar assim.. Eu inventei isso!

Sua voz foi abaixando conforme fosse ficando mais envergonhado, quando menos esperava, ele estava de costas para o mais novo  estava escondendo seu rosto vermelho de vergonha, automaticamente.

O pequeno Shuyang o abraça por trás, o deixando surpreso, confuso  e um pouco bravo, já que em seguida, Shuyang começou a rir.

– Não tem graça, por que ta rindo de mim?!

– Você sente ciúmes, e isso foi engraçado, você sente ciúme muito facilmente Gou-Gou.

Mingrui preferiu se confortar no abraço do mais novo em quanto ele ainda o tinha por perto, logo iria entardecer e eles teriam que se despedir, cada um iria para sua casa.

De volta á mesa

– Demoraram!

Quando as crianças chegam no local novamente, eles não deixam de notar o rosto do Zihao, que está coberto de sorvete e chantilly, uma das coisas opcionais da sorveteria.

– O que aconteceu? – Shuyang pergunta, Gou-Gou tenta fazer o mesmo mas acaba rindo de mais e ficando sem energia para perguntar ao mesmo tempo.

– Eu não achei que ele estava falando sério quando disse que iria se vingar *aponta para Zeyu*

Mesmo tento feito aquilo, Zeyu não para de ser fofo e angelical um segundo sequer, deve ser de sua própria natureza. Sendo fofo até quando é mal. Como pode?!

Zihao vai até o banheiro e obriga Zeyu a ajulada-lo a tirar aquilo do rosto, antes de irem embora. Shuyang e Mingrui ficaram brincando na sorveteria e do lado de fora também, sem deixar de serem supervisionados pela "Omma Hanyu". Deixando assim, Xinlong e Hanyu sozinhos novamente.

– Se arrepende de ter vindo? Olha, as crianças estão se divertindo. Parecem felizes.

– Na verdade eu ia ficar até mais tarde vendo filmes e mais filmes com o Shuyang, mas vocês chegaram e... Não, eu não me arrependo *sorri olhando com seus olhos brilhantes, para o mais velho* – Só que.. Estou com um pouco de sono *apoia a cabeça* Tomara que eles não demorem muito.

– Acho melhor se levantar, anda, eles já vão acabar, se você dormir vou ter que te carregar – Diz Hanyu tirando seu ombro de baixo da cabeça de Xinlong.

Xinlong deita novamente assim que ouve as últimas 5 palavras.
Hanyu ri e se levanta, para que o menor não repita o ato de se deitar mais uma vez.

– Ahh, ta bom!     .....   Hanyu?! Cade seus óculos? Você ficar tão bonitinho com eles, onde estão? Não te vi usá-los hoje.

–Err... Eu, não sei onde os coloquei, acho que deve está em casa, só não sei onde!

A caminho de casa

– Tcahu Shu! Até segunda. Ou se quiser, pode vir aqui *sorri*

– Até a próxima vez Xinlong.

– Você fala como uma mãe, parecemos um casal, como mãe e pai dessas crianças aqui, que dão um trabalhão *ri*...

Depois de vê o rosto levemente avermelhado de Hanyu, Xinlong percebe oque disse, ele foi ficando envergonhado e decidiu apenas evita-lo naquele momento, se despedindo brevemente, e voltando para casa bem rápido.

Na casa do Zihao

Vai dormir aqui de novo né? Diz que sim! Se disser que não você vai ver *olhar do mal*

Depois de um banho rápido, sem nem molhar os cabelos, Zeyu deita na cama, se cobrindo, fechando os olhos e se preparando para dormir.

Ele vira para o lado oposto de Zihao, o ignorando totalmente.

– Ouu *cutuca* Ouu, eii

Zeyu vira lentamente sua cabeça, na direção de Zihao.

– Tem certeza que vai continuar? – Diz sem nem ao menos abrir os olhos, por conta do sono.

– Nossa.. Seco.

Um tempo em silêncio, foi o suficiente para Zeyu ficar no estado do sono que você não sabe mas oque está falando  e nem com quem está falando.

Zihao, de implicância, vira para Zeyu e se joga em cima do mesmo, o abraçando fortemente. Sem perceber ele foi se aconchegando e se acostumando com o conforto da pele macia do Zeyu. Isso era mesmo confortável.

Zeyu se encolhe, fazendo o abraço do Zihao, de coberta, uma coberta quentinha.
Muito sonolento, mas ainda consciente, Zeyu vira seu roto para o de Zihao, ao fazer isso ele percebe o quão próximo seus rostos estão, mesmo sem abrir seus pequenos olhos.

– Você me perguntou se eu me cansava de vir aqui. Como posso me cansar se você continua a fazer isso? "Você sempre vem pra minha casa" Você disse isso mas, é você quem sempre me chama... E eu sempre aceito... *sorri com os olhinhos querendo abrir  porem ainda fechados* Eu gosto de vir aq-

Zeyu vira seu rosto no mesmo momento, ele se encolhe mais e não fala nem uma palavra até o dia seguinte, ele esconte seu rosto o máximo possível, e tenta não pensar no selar de lábios que acabou de acontecer, ccorreçã: no seu primeiro selar de lábios que acabou de acontecer.

Foi leve, apenas encostou de vagar, em seguidas Zihao afaztou um pouco seu rosto, e quando a fixa do Zeyu finalmente "caíu" Ele ficou em choque e a única coisa que conseguiu fazer foi esconder seu rosto.

Como isso foi acontecer? Seu primeiro beijo foi assim? Ele pensou que seria com uma menina que o achasse super fofo, e não com seu melhor amigo que o zoa direto e que ele ama tanto, capaz de se relacionar de uma forma que achou que não aconteceria. Ele estava realmente muito confuso e pensativo... Ele não conseguiu dormir!

Obrigado por ler até aqui!! Comente oque achou, eu amo responder comentários ou apenas ler as coisas que me mandam!

A pure and naive loveOnde histórias criam vida. Descubra agora