Capítulo 14

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A raiva que Faith sentia era transparecida. Pessoas que sequer falavam com sua mãe estavam presentes, e as pessoas que realmente importavam não estavam lá.

Então quando os vampiros se Greta apareceram, Faith decidiu tomar um passo:

- Hope, eu juro, que se você não me ajudar, eu faço o estrago sozinha. - disse a loira, estendendo a mão para a irmã, que a segurou, canalizando seus poderes, que eram muito fortes.

A loira se concentrou na van em que Josh não estava, indo em direção à mesma. A mão livre estendida em direção à ela, assim como a de Hope.

Quando explodiu, Faith se virou, com raiva, para aquela segunda van, mas Josh as empurrou para longe antes que pudessem terminar o feitiço.

- Sério, Josh? Eles não tem o mínimo respeito pela morte de nossa mãe! Nós deveríamos retribuir o sentimento. - disse, com um olhar de Klaus Mikaelson por um instante, o que fez Josh pensar cuidadosamente nas próximas palavras.

- Sua mãe vai ter um velório adequado esta noite. E tenho certeza que ela odiaria que suas filhas se transformassem em vampiras um dia depois dela se sacrificar por vocês.

- Ele está certo. - disse Hope. - Obrigada, Josh. - disse, e o mesmo sumiu.

As duas tiveram mais sessões de choro, afinal, a morte de sua mãe impactou elas profundamente, e quando seu pai apareceu, foi a vez delas falarem.

- Como você não pôde estar lá? - perguntou Faith, incrédula. - Nossa mãe morreu. E as únicas pessoas que estavam lá eram nós, a tia Freya e Josh. Ninguém mais estava lá. Ninguém. - disse a loira, chorando.

Elas escutaram e falaram por mais alguns minutos e Hope disse:

- Só... vá.- disse ela, em lágrimas, e apenas com as mãos fez ele desaparecer, antes de se juntar a irmã com um abraço forte.

- Wow... já está tarde. - disse Faith, olhando a janela. - Hora de nos prepararmos para outro velório.

- Não tem como ser pior, têm? - disse Hope, ríspida, antes da loira a olhar confusa. - Desculpe. Só... me sentindo mal.

- Eu também. Mas, suponho que é algo que temos de superar. - disse a loira, chorando só de pensar. - Eu só desejava que voltassemos para quando eu tinha acabado de conhecer nosso pai. Naquele dia. Que Inadu nunca tivesse acontecido. Que fôssemos felizes para sempre, como tantos outros contos de fadas.

- Sim... eu quero dizer, tudo teria mudado, certo? Eu acho que você seria bem diferente. Assim como eu. - disse Hope.

- Eu acho que eu seria mais fácil de lidar. Eu quero dizer, Lizzie está certa. Eu tenho tantas camadas de frieza e sarcasmo que as pessoas desistem antes de tentarem me conhecer melhor. - disse ela, olhando para os pés. - Eu quero dizer... se esse é o destino que está reservado para as pessoas que amamos... morte... então realmente deveríamos apenas nos isolar. Todos seriam mais felizes.

- Você está seriamente pensando no que Elizabeth Saltzman disse para você? - disse Hope, encarando a garota nos olhos. - Não. Você realmente quer deixar sua amizade de anos com Penelope para trás?

- Ela está com Josie. Ela é popular. Aposto que nem sentiria minha falta.

- Por quê? - perguntou a garota, indignada.

- Porque sou uma Mikaelson, Hope. A morte nos cerca. Eu não quero esse destino para alguém como Penélope. - disse Faith. - Eu estou quebrada. Ela não merece uma amizade como minha.

Disse, fazendo Hope negar, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, Freya chegou, as levando para o Bayou.

Quando seu pai chegou, em carne e osso, as duas choraram ainda mais.

Faith e Hope observaram pegar fogo e ser empurrado para o lago, enquanto estavam abraçadas com o mesmo.

- Eu vou consertar isso. - disse Hope, fazendo Faith a corrigir.

- Nós iremos. - disse ela, fazendo o mesmo assentir antes de ver o lago pegar fogo.

- Eu sinceramente espero que consertem.

Quando voltaram para casa, Hope obviamente encontrou uma maneira.

- O que vocês estão fazendo? - disse a loira, olhando para Freya e Hope, vendo um corpo no chão. - Hope...

- Você vai nos ajudar ou não? - perguntou Hope.

- Você vai levar a magia... não, Hope. Não faça isso... - disse a loira, tentando impedir, quando Hope a apagou, e colocou ela dentro do labirinto mental.

- Não acredito! - disse ela, acordando num lugar escuro.

- Faith? - perguntou Klaus, fazendo a mesma se virar.

- Vamos conversar mais tarde. - disse ela. - Temos uma emergência.

Disse ela, se concentrando, tentando sair.

- Sim, nós sabemos disso. Estamos aqui fazem muito tempo. - disse Kol, destacando o muito.

- Você acha que consegue impedir ela? - perguntou Klaus fazendo ela dar de ombros.

- Eu sinceramente não sei. Tecnicamente, ela ainda é a primogênita. Primogênitos são privilegiados na questão de poder. - disse, pensando.

- Não tem como nos canalizar, ou algo como isso? - disse Rebekah, fazendo ela parar de andar.

- Talvez. - disse ela. - Eu não sei, eu nunca pensei sobre esse tipo de magia. Normalmente eu seria mais poderosa que a pessoa me trancando, e nunca esperaria algo assim de Hope...

Ela viu a porta.

- Ela tem uma brecha. - disse ela. - Sempre tem uma brecha. - disse a garota, correndo no andar acima. - Palavras da professora de Fundamentos de Magia. "Sempre tem uma brecha quando se trata de magia".

Disse, seu pai a olhando confuso, enquanto ela procurava algo.

- Claro. - disse, orgulhosa de si mesma, esvaziando as gavetas e pegando o desenho que ambas fizeram quando tinham uns 8 anos, de sua família toda reunida.

Ela pronunciou algumas palavras em latim e rasgou o mesmo, voltando para a vida real.

- Hope... - disse, mas já era tarde demais. Seus olhos já estavam brilhando, azuis.

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