"Amor, não é pedindo pra você ficar
Mas se quiser eu nem vou reclamar
E o que no fundo meu coração quer dizer é
Que eu te amo demais"-...-
-Eu te amo, francês de quinta - murmurou beijando os lábios do namorado sonolento. Antoine abriu os olhos em fendas, vendo o rosto da mulher embaçado.
-Já vai? - a voz arranhada de sono estava pesada.
-Eu tenho que trabalhar, amor. - falou deslizando as unhas pelo cabelo dele que agora ele resolveu cortar num moicano curto.
-Tá cedo amor... Aquele restaurante não precisa de você hoje. - a puxou para cama, a prendendo em seus braços e fazendo-a enterrar o rosto em seu pescoço.
Antoine tinha cheiro de cedro, sol, sono e lar. Ela amava o cheiro dele, tão familiar e aconchegante que ela quase se rendeu e ficou ali aproveitando a quentura gostosa do corpo dele. Eram oito horas da manhã, ela não tinha vontade alguma de sair de casa e encarar o vento frio de Madrid. Na verdade ela queria ligar e fingir que estava doente para que Hector a deixasse ficar em casa. Mas ela tinha que trabalhar.
-Fica só mais um pouquinho então. Eu te levo às 9h. Você só entra às 10h mesmo.- falou enrolado, misturando francês, espanhol e um pouco do português que ele aprendia com ela. Ela achou adorável.
Antoine era sempre adorável pela manhã.
Não tinha mau humor matinal, nem grosserias de sono. Ao acordar ele sempre parecia um menininho preguiçoso com o cabelo sobre os olhos e voz ainda sonolenta.
-Antoine... - ralhou sem a menor vontade de levantar - eu levo duas horas para chegar ao trabalho.
-De carro leva menos que isso. - ele a apertou um pouco - Mas não tô pedindo pra você ficar.
Sn riu do charme que ele fazia. Antoine era bem manhoso quando queria.
-Ah o que eu vou fazer com você, Antoine? - ergueu o rosto para olhá-lo
-Me ame. Já está dá bom tamanho.
Ela se aconchegou nele, Griezmann tinha sido a melhor coisa que lhe acontecera nos últimos 4 anos desde que se mudara para Madrid a fim de estudar História pela universidade da cidade. Fazia um trabalho sobre a queda da Bastilha numa das praças, tentando pronunciar os nomes franceses quando ele se aproximou dela por ouvir o sotaque dela arranhar no seu idioma materno. Interessado no trabalho dela, Antoine se propôs a ajudá-la, inclusive com os malditos nomes franceses.
Antoine se viu apaixonado por ela, nas suas tentativas frustradas de pronunciar os nomes, ou em seu rosto sempre que ficava confusa. O que era pra ser um trabalho se tornou encontros para cafés, saídas pela cidade e fotos. Sn era apaixonada por fotos e tinha várias dele em sua máquina fotográfica, em diversos ângulos, diversos filtros e momentos. Desde as que ele posava até as de um momento de distração. Sn concordava que ele era muito fotogênico e as lentes pareciam adorá-lo.
E não eram somente as lentes.
Ele já não dormia mais, só respirava lento sobre os cabelos dela, o ritmo calmo da respiração dele a dava calma e paz.
Pegou a bolsa sobre o chão e tirou seu celular de dentro dela.
-Hector - falou assim que seu chefe atendeu - não vou poder ir hoje, estou com uma cólica infernal. Sim eu posso repor na minha folga no próximo sábado... Obrigada. - desligou e tirou as sapatilhas, finalmente entrando debaixo das cobertas e se aninhando no corpo do namorado. - Não se acostume Griezmann, não posso me dar o luxo de perder esse emprego.
Sn viu os olhos claros dele brilharem de diversão. Ela revirou os olhos. Antoine era definitivamente uma criança grande.
-Não vou me acostumar, eu prometo. E eu sempre faço valer a pena. - falou a apertando mais.
-Que bom... Vamos dormir, eu mereço esse sono.
-Eu também.
Sn fechou os olhos, novamente mergulhando no cheiro dele, o coração batia conforme o do jogador, no mesmo ritmo.
No fundo ela só o amava demais. Era o que seu coração dizia a cada batimento.
-Eu só te amo demais. - falou baixinho.
-Eu sei - ele respondeu a puxando que seu rosto estivesse na altura do dele - eu também amo você. Demais.
E suspirando ela se deixou dormir, tendo a certeza que ele seria a primeira coisa que veria quando acordar.
Antoine Griezmann.
···
Oioioi galeris, chegay.
Antoine é um amor né não? Eu tranquilamente venderia minha irmã pra poder acordar ao lado desse homem, santo Deus.
Antes de mais nada eu só queria falar uma coisa, de autora para leitores:
O livro é interativo como vocês sabem, e como o verbo diz, envolve interação e não é só da minha parte, mesmo que na maioria das vezes eu não responda seus comentários eu leio todos eles e tento responder ao máximo (vida de trabalhar, estudar e escrever é foda, convenhamos e e algumas vezes são mais comentários do que eu posso adminstrar) e tento sempre fazer os pedidos a melhor maneira que consigo mas confesso que fico chateada em perceber que só há presença quando eu posto o pedido correspondente ou quando querem que eu escreva algo. Me passa a imagem de que só leem os seus pedidos e namoral isso me dá a impressão de que não estão gostando do livro. E se não gostam do livro, não tem motivos para ele ser postado e atualizado. Conseguem entender o que eu tô falando? Não tô falando isso pra ameaçar que vou tirar o livro, eu só quero saber se ao acompanharem o livro, vocês estão gostando e se o que eu tô escrevendo ao menos corresponde às expectativas de vocês. Se eu sempre pergunto é porque a opinião de vocês é importante, afinal eu escrevo pra vocês. Só vamos interagir mais galeris, afinal, minha criatividade e cérebro eu dou todo a vocês (exceto a parte voltada à fisioterapia afinal eu preciso exercer a minha profissão).
Só perdoem por eu falar demais e é isso pessoal.
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𝗠𝗜𝗟𝗘𝗬 𝗖𝗬𝗥𝗨𝗦 || 𝚏𝚞𝚝𝚎𝚋𝚘𝚕
RandomSe imaginar fosse crime, não teríamos cadeia pra todo mundo. Imagine! É rapidinho e não custa nada. × · se estiver lendo esta história por outro site que não o Wattpad saiba que está correndo riscos de privacidade vulnerabilizando seus dados pesso...