Neguinho✔
Duas semanas depois eu me recuperei bem.
A Emilly vem todos os dias cuidar de mim, mesmo sem eu estar precisando.
E eu agradeço ela demais, papo reto!
Sempre foi eu e eu, sem mais ninguém.
A partir dos meus quartoze anos eu já tive que aprender a me virar sozinho.
Meu pai sumiu quando eu nasci, e a minha mãe eu perdi pro câncer.
Depois disso ninguém da família quis ficar comigo, foi ai que eu vim pra maré.
Comecei a trabalhar como garçom, em um barzinho que existe até hoje.
Vivendo perto do tráfico eu ficava louco querendo grana.
Tu acha a coisa mais legal do mundo andar armado e pá, mas eu sei que é mó ilusão.
Antes disso eu morava com a Dona Maria, ela que me abrigou aqui.
Quando entrei no tráfico eu sai da casa dela, que é na rua de baixo.
Pra mim tanto faz se eu tô correndo perigo nessa vida ou não, eu não tenho ninguém por mim mermo.
Talvez seja até melhor assim.
Paula que veio me ver tava jogada em cima da minha cama enquanto eu tava olhando alguma coisa pra comer.
Tirando a Emilly, ela é a única que vem as vezes.
Mas eu sei que ela é só no interesse de ganhar alguma coisa.
Sentei na cama e ela ja veio parecendo uma cachorra no cio.
Contra a minha vontade ela sentou no meu colo e começou a beijar meu pescoço.
Neguinho: Sai de cima de mim Paula.- falei sem vontade alguma de transar e ela já agarrou meu pau.
Paula: Eu sei que você quer.- sorriu abaixando minha bermuda e eu tirei a cueca.
Ela já caiu de boca no meninão e eu joguei a cabeça pra trás sentindo ela chupar meu pau todinho.
Emilly: Desculpa a demo..- parou de falar.
Paula: De novo essa garota aqui? - empurrei a Paula e subi minha cueca.
Emilly: Eu já tô indo.- abriu a porta de novo.- desculpa entrar assim é que o portão tava aberto.
Neguinho: Fica ai pô.- falei sentindo o clima mó estranho.
Paula: E eu?
Neguinho: Vai embora!
Paula: Mas..- cortei ela.
Neguinho: Some daqui.- mandei e ela saiu batendo a porta.
Neguinho: Ela veio ver como eu tava.
Emilly: Você não precisa me dar satisfações da sua vida, você é solteiro.
Neguinho: Vai ficar bolada?
Emilly: Eu não tô bolada.
Neguinho: Deita aqui comigo.
Emilly: Chama a Paula.- falou toda arrogante e eu dei risada.
Neguinho: Para de cu doce nega.
Emilly: Aqui tá as coisas que eu disse que ia trazer.- colocou a sacola com as compras em cima da cama.- e aqui tá o troco.
Neguinho: Pode ficar.
Emilly: É seu.- jogou em cima de mim.- tchau.
Neguinho: Colfoi Emilly? Eu quis ficar contigo e tu não quis pq eu já fiquei com a Gabi.
Emilly: Acontece que eu conversei com a Gabi, a gente resolveu tudo e ela disse que não se importa, mas eu já vi que foi uma perda de tempo.
Neguinho: Então tu ia querer ficar comigo?
Emilly: Eu queria, mas agora não quero mais. Pode chamar a Paula pra vim ficar contigo, pq eu não venho mais.
Neguinho: A não Emilly, fica aqui pô, eu preciso de tu.
Emilly: Pra que precisa de mim se você tem as outras?
Neguinho: Você é a melhor de todas.- sorri.
Emilly: Eu não vou deixar você me fazer de idiota Felipe.- saiu batendo a porta.
Neguinho: Espera porra.- gritei olhando pro meu pau que ainda tava duro.
Levantei indo pro banheiro pra bater uma e amolecer essa porra.
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Crias da Maré
Ficção AdolescenteSegunda temporada de "Complexo da maré"💛 A viagem é longa, então faça a mala. Na vibe mais positiva, no pique mandala.