ESTELA LÚCIA é uma jovem de 23 anos que nasceu para ser brilhante em todos os aspectos de sua vida. Entretanto, acontece algo muito ruim que a faz se tornar totalmente apática e fechada para qualquer pessoa fora de seu círculo familiar. Então, em ma...
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Caro leitor, se você abriu este livro em busca de uma história de amor, veio ao lugar certo. Mas se você o abriu em busca de um romance romântico, sinto dizer que não vai encontrá-lo aqui. As histórias de amor tendem a ser reduzidas ao amor romântico, em que há uma paixão avassaladora que queima os sentidos dos envolvidos ao ponto de causar muita confusão e intriga até que se chegue, finalmente, ao desfecho de um final triste ou feliz. Porém, existem também as histórias de amor fraterno, amor familiar, amor de amigos, amor à profissão, amor à si mesmo; e nós, quando falamos de histórias de amor, costumamos esquecer que as nossas vidas também são repletas desses outros tipos de amores.
Até então, eu só havia escrito romances românticos, mas ultimamente, e após um bloqueio criativo ter me tomado por completo em Do Lado de Dentro, senti a necessidade de escrever algo diferente do que eu estou acostumada. E foi assim que nasceu Quando Eu Contava Estrelas. Amo esta história por vários motivos, mas o principal é que a história de Estela é uma história de amor, sim! Mas é uma dessas em que se busca o amor próprio; mas, antes disso, busca a si mesmo. Estela se perdeu em determinado momento da vida devido a uma experiência ruim do passado, então, antes de tudo, tenha paciência com ela.
Bem, espero muito que você goste da leitura, porque escrevi esta história com muito empenho e amor (olha aí a prova de que o mundo não é reduzido ao amor romântico!). Tem um pouquinho da minha alma em cada uma destas linhas, e isso é algo que me orgulha muito enquanto escritora e pessoa.
E como último parágrafo desta carta torta, quero dizer apenas mais isto: Nós somos como estrelas. Nascemos para brilhar em cada um dos aspectos de nossas vidas.
