28.Capitulo

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*Jungkook view*



Jimin não recusou meus braços; pelo contrário, me apertou forte assim que nossos corpos se chocaram.

—Achei que você odiaria... -o ouço dizer.

—Como eu poderia odiar?

—É como o Jin disse... Foi apenas um deslize do seu rut.

—E algo me diz que foi um dos meus melhores deslizes.

—Onde você esteve?

Me lembrei da viagem e de coisas que aconteceram que eu preferia esquecer.

—Fora da cidade. -respondi vagamente.

—Achei que você não voltaria...

—Minha família está aqui. Querendo ou não, eu voltaria.

Nossa atenção foi tomada por Jeongin que se remexeu no berço. Olhei nos olhinhos dele pela primeira vez e quase sorri involuntariamente.

—Parece com você. -ele diz observando o pequeno alfa.

—Sim...

—Oh... -o menor caminha até o berço retirando um ursinho de dentro. —Por que Dahyu colocou isso aqui? -falou mais para si mesmo do que para mim.

—Quem é ele?

—Quem?

—Ele, que estava prestes a te beijar quando cheguei.

—Ah... E-ele é um amigo.

—Bem próximo pelo visto.

—Não temos nada. Ele só cuidou de mim durante esses meses.

—Deveria falar isso a ele, não?

—Jungkook, ele esteve do meu lado. O que quer que eu diga?

—Que não precisa dele.

—Não é simples assim...

—Ou é você que não quer.

Ele rir soprado me olhando incrédulo.

—Claro... É fácil para você falar, não é? Não me acompanhou durante esse tempo!

—Talvez porquê você não tenha me dito a verdade desde o início!

—Como eu diria em?! Com você sempre me olhando como um ser desprezível!

—E eu estava certo, pois o que você fez FOI desprezível!

—Isso tudo é culpa sua! Eu não pedi por isso!

—Mas também não reclamou enquanto estava em minha cama. -rio. —Se quer uma vida normal, invista nesse seu amigo! -soltei recebendo um tapa do menor.

Virei meu rosto lentamente, seu tapa não foi tão forte, mas era o bastante para despertar meu lobo; meus olhos mudaram de tonalidade e senti meu corpo ficar mais quente.

—Não ouse falar assim! -gritou me encarando.

O choro de Jaeyung foi o que me impediu de fazer qualquer besteira. Minha fúria se tornou preocupação pela criança.

Jimin o pegou nos braços e assim que tentei me aproximar ele se afastou.

—Saí daqui. -mandou com um tom choroso.

Decidí apenas obedecê-lo. Talvez ele estivesse certo; a culpa era minha, eu quem o arrastou permanentemente para esse mundo... Talvez tudo que ele precise seja de uma vida normal, nem que seja com aquele... Aquele cara!



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