Capítulo 30- Me perdoa, Amanda!

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Oieee... demorei, mas cheguei com mais um capítulo de Amanda e Enzo.

Prometi voltar no sábado, mas não consegui terminar o capítulo que estava na metade. No carnaval viajei para Orobó, cidade que fica no interior de Pernambuco. Lá me dei folga do wattpad rsrsrs

Ontem, sábado, foi o aniversário do meu sobrinho numa chácara. Passei o dia todo lá com a minha família, por isso estou publicando hoje. Perdoe-me o atraso!

Bom... ai está o capítulo tão aguardado por vocês!

Espero que gostem!

Boa leitura!

Boa leitura!

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ENZO

Acordo com os raios de sol batendo forte em meu rosto. Esforço-me para abrir os olhos, mas os reflexos que entram pelas fendas da janela, impedem-me de abri-los totalmente. Sinto minhas pálpebras pesadas, consequência das quase 24 horas sem dormir. A dor nas costas dá logo sinal, visto que passei a noite no sofá, lugar totalmente desconfortável. Espreguiço-me e o meu cérebro aos poucos vai acordando. Imediatamente me dou conta onde estou: Casa da árvore, Garanhuns, Brasil.

Com a mente um pouco confusa, talvez pelo fuso horário, sento-me no sofá e passo as mãos no rosto, em seguida nos cabelos. Olho ao redor e o barulho dos pássaros, das águas do rio, da natureza, adentram pelos meus ouvidos.

"Eu voltei! Estou de volta!" 

Mando a mensagem para o meu cérebro e meus pensamentos, antes desorganizados, se organizam e lembra-me o que vim fazer aqui: curar as MARCAS DO PASSADO.

Olho para o relógio no meu pulso e vejo que já passam das seis horas da manhã. Levanto e vou até o pequeno banheiro que tem na casa. Abro a torneira da pia, encho as mãos com água e jogo no meu rosto. 

Observo meu reflexo no espelho por alguns segundos e digo baixinho:

— É... Enzo... chegou a hora de consertar o presente, que você acabou destruindo por não querer aceitar o passado.

Minha aparência está um pouco diferente de quando sair do Brasil. Meus cabelos estão um pouco maiores e minha barba e bigode estão sobressalentes. A barba é raspada na lateral, mantendo apenas a área do contorno, do queixo até a costeleta. Gosto da minha nova aparência, ela me dá um aspecto de maturidade, contudo minha mudança foi maior por dentro.

Faço a higiene matinal, ajeito os fios assanhados dos cabelos com os dedos e vou até a varanda. Encosto no parapeito e meus pensamentos são inundados pelos momentos maravilhosos que tive neste lugar com a Amanda. A saudade faz meu coração doer.

Doer muito.

Inspiro forte e solto os ombros, consternado por ter ficado tanto tempo distante. Meu peito queima desejoso para vê-la.

MARCAS DO PASSADO(Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora