Dás-me nervos. Nervos por causa desse sorriso que me faz palpitar o coração sempre que o vejo. E palpita duma forma tão inexplicável e explicável ao mesmo tempo. É impressionante o quanto o teu olhar juntamente com esse sorriso me conseguem fazer querer te beijar mas ao mesmo tempo te selar a boca, de arranjar sempre uma forma de te conseguir fazer parar de sorrir.
E eu aperto esta caixa pequena de forma a não se dar o caso de eu me enervar demais e cometer alguma loucura.
Não sou certa, sempre soubeste disso. Mas também não sou errada e tu sabes disso, e eu sei que queres voltar, eu sei que a minha falta ainda é enorme e, se enorme não é, pelo menos ela está aí. Tu sabes que a peça que falta sou eu mas mesmo assim insistes procurar em outros braços aquilo que encontras nos meus, aquilo que sempre procuraste, aquilo que sabes que já encontraste mas te recusas a aceitar e a acreditar, preferes continuar à procura de novas sensações mas todas falhadas, de novos sabores mas todos insossos, de novos amores mas todos incompletos.
Simplesmente, não consegues aceitar que eu seja o teu tipo certo de errar.
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Uma mente disturbada prestes a ser contemplada
RomanceNo contemplamento da minha mente perante a tentativa da publicação dum pequeno conjunto de histórias anteriores denominada de "Atmosfera", publico agora um novo, também contendo histórias dessa anterior, mas com diferentes ângulos daquilo que pode s...