Vou sentir falta das noites tardias. Das manhãs faladoras entre lençóis e palavras murmuradas em gemidos ou em frases desconhecidas.
Vou sentir falta desse teu abraço confortante e desse teu carinho aconchegador.
Dessa tua voz rouca e entre pausas após um remexer de lençóis e um balançar de corpos.
Vou sentir falta de acordar, olhar-te, tocar-te e dizer umas quantas palavras para ouvir um simples respirar profundo.
Quero dizer volta mas sei que não posso.
[ou será que posso?]
Mas não voltes. Volta se assim ambos o pretenderem.
Se for para ser, o nosso atalho já está feito. E se esse não der certo, o caminho principal é a nossa entrada triunfal.
Quem sabe, um dia mais tarde.
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Uma mente disturbada prestes a ser contemplada
RomanceNo contemplamento da minha mente perante a tentativa da publicação dum pequeno conjunto de histórias anteriores denominada de "Atmosfera", publico agora um novo, também contendo histórias dessa anterior, mas com diferentes ângulos daquilo que pode s...
