Sozinho

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Nota:Publicado em: 3 de Março de 2019
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Em um beco correndo como se sua vida dependesse disso e talvez fosse isso mesmo.
Ele corria dos homens da máfia que mataram sua família, deixando apenas ele e sua irmãzinha que por sorte conseguiu se esconder enquanto o pequeno Aku os distraia.
O moreno tropeçou e caiu no chão, pensou em ir para cima dos homens, mas como uma criança iria matar tantos mafiosos sozinho??
Oda Sakunosuke era a pessoa certa, no local certo.
Ele estava fazendo sua caminhada noturna, que sempre fazia para que perdesse os hábitos sedentários, passando perto de um beco, viu uma criança caída, com a expressão em seu rosto como se indicasse estar realmente desesperada, desamparada.
Oda abaixou-se, olhando para a criança e estendendo a mão, falou com ele de forma serena e calma, da maneira de sempre:

- Você está bem? O que lhe aconteceu?

Akutagawa o olhou com medo nos olhos segurando sua mão e com a outra apontando os mafiosos que vinham correndo até eles, contando que o queriam matar como fizeram com seus companheiros de rua, não deu tempo de explicar tão bem, ele apenas rosnou quando chegaram perto, mas sem saber o que fazer.
Nessa época ele ainda não sabia usar sua habilidade.
Os homens logo os alcançaram com armas nas mãos, apontando para eles.

- esse vadiozinho vai morrer, e você não interfira ou morrerá junto

Dizia um deles, de forma sádica.
Oda teve um tremor, do tipo que ele sempre tinha, tendi uma visão antecipada que algo de ruim iria acontecer, ele olhou ao redor e jogou seu celular em um varal, cortando o mesmo e caindo as roupas nos mafiosos, dando para correr. Oda segurou a jovem criança e saiu correndo, derrubando tudo que encontrava pela frente para formar distrações, olhando para trás e para a criança

- não vão te pegar

Akutagawa se agarrou naquele jovem que parecia um pouco mais velho que ele vendo os homens retirarem os panos e voltarem a correr atrás deles, Akutagawa apontou outro beco com um muro no final que dava pra escalar se fosse mais alto como o outro.

- alí

Se limitou a dizer isso, ele tinha uma voz amargurada e rouca, mas era uma voz bonitinha.
Oda saiu correndo até lá, escalando o muro pulando de parede em parede, caindo do outro lado e foi correndo para uma comunidade da periferia, onde eles não se atreveriam a entrar aqui, olhando para trás e em seguida para a jovem criança.

- estamos alvos...eles não virão até aqui

Oda pegou uma garrafa com água, entregando a Aku.
  Akutagawa não sabia de onde tinha vindo aquela garrafa, Oda carregava consigo uma sacola, provavelmente teria passada no supermercado antes da caminhada, Aku apanhou a gareafa e bebeu com voracidade, estava sedento, com fome e fedendo.

- pra onde...eu vou agora?

Oda não podia entregar a criança as autoridades, por ser um menino de rua iriam apenas o largar novamente a própria sorte, a máfia o estava caçando e Oda era também um membro da organização, mas ele podia falar com Mori Ougai mais tarde para ingressar o menino na organização e assim acabar com a perseguição se os fizesse acreditar que era um deles.
Por enquanto ele precisava ajudar essa pobre alma, e todos conheciam Odasaku, ele nunca deixaria uma criança sem ajuda, mesmo com a pouca idade que ainda tinha.

- Para minha casa

Oda falou de forma séria e forte, fazendo com que palavras verdadeiras saíssem de sua boca, levantando e estendendo a mão para que Akutagawa segurasse, e fossem andando até sua casa.

- Depois, quando se recuperar do susto, irei realizar um treino com você
E futuramente, você terá um futuro dignificante, irá se tornar forte

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