E se fosse o contrário?

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- Me matar? Por que?

Ele estreitou uma sombrancelha, não relacionou essa frase com o ocorrido.

Akutagawa pensou um pouco e logo chegou a uma conclusão o olhando fixo e sério.

- tenho um palpite de quem foi

- quem?

Oda não sabia de quem se tratava, apesar de ter algumas sugestões.

Gin arrombou a porta do escritório de Dazai, subindo na mesa e apontando uma faca em seu pescoço.

- VOCÊ QUASE MATOU MEU IRMÃO!!!!

Dazai olhou para aquela faca e tocou lentamente, se fingindo de desentendido.

- Do que se trata?

- NÃO SE FAÇA DE DESENTENDIDO
Você tentou matar o Oda, mas atingiu meu irmão!!!
Eu pedi pra tomar cuidado!!

Gin deu um giro no próprio corpo e acertou o rosto de Dazai com a perna, se virando novamente segurando o braço dele e o dobrando, assim fazendo largar seu punhal, chutou contra a parede e correu em direção a ele para apanhar novamente. Dazai ficou sem acreditar na ousadia daquela pirralha metida.
Graças a isso foi se aproximando mesmo com o rosto e o braço dolorido.

- VOCÊ ME DEVE LEALDADE SUA IMUNDA!!!!
EU QUE TE CRIEI!!!

Gin o olhou feio e lançou o punhal rasgando sem profundidade o rosto de Dazai se levantando.

- não lhe devo mais do que já fiz por você.
E a vida do meu irmão não tem preço

Dazai tocou no sangue cuspindo no rosto de gin.

- Suma da minha frente, traidora!!!

- você ainda não me viu trair

Gin se virou de costas para Dazai abrindo a porta para sair de cômodo, disposta a tudo pela raiva que a estava consumindo. Dazai foi até ela correndo, puxando ela pelo cabelo e dando um golpe em sua nuca para atordoar.

- Você me pertence

- o.... que? ....

Gin sentiu sua visão começar a ficar turva e escurecer, logo estava no chão desmaiada. Dazai lançou Gin em um quarto, com uma janela um pouco alta para a estatura da garota.

- Hum... você merece esse lugar aqui

Aku ainda segurava a mão de Oda no quarto de hospital, porém estava cochilando. Sua cabeça vez ou outra pendia para o lado meio desconfortável.
Oda se aproximou ficando em uma posição um pouco desconfortável para que ele conseguisse relaxar.

- assim ta bom?

Akutagawa abriu os olhos lentamente olhando para Oda surpreso por sua ação, mas o repreendeu pois quem estava ferido era ele.

- Oda-san, não faça isso, vai abrir a ferida da bala.
Eu estou bem na cadeira, não se preocupe

- por favor, não se preocupe
Eu já estou bem

Sim, Akutagawa cochilou e estava sonhando que teria acontecido o contrário do ocorrido. E como teria sido?

Oda deu um sorriso pra passar confiança, deslizando a mão pelo rosto dele.

- não, Oda-san. Eu me preocupo sim, você cuidou de mim eu ainda era uma criança indefesa e ...bem, você também era, porém um pouco mais velho que eu
Mas cuidou e agora eu devo cuidar de você, ficarei acordado até que melhore

Akutagawa segurou a mão de Oda firme olhando em seus olhos.

- é muito importante pra mim, Oda-san

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