"Benson" esse era o sobrenome que Ambar carrega há mais de dezessete anos e levará pro resto da vida. Mas uma pessoa vai garantir que Ambar não receba toda a herança sozinha. Luna Valente, e para arrancar toda a fortuna de Ambar, a garota vai precis...
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Ambar Benson
Volto pra casa animada. Fui de patins, até estranhei a minha alegria em meia tanta merda. Mas fiquei muito feliz com essa competição.
Emília, Benício, Ramiro e eu, marcamos de treinar no dia seguinte a tarde inteira. Não achei exagero, precisávamos de uma coreografia e o nosso treinador Marino, não ficou satisfeito como achamos que ficaria.
Ramiro se animou dizendo que tinha alguns passos para o Benício e para ele fazerem e colocar na coreografia. Emília disse que já sabia o que iria mandar cada um vestir. Benício ficou de ver a música, e eu de fazer a minha parte com a Emília. Iriamos arrasar.
Cheguei em casa tirando o capacete e rindo igual boba. Minha mãe estava com um livro na mão. O mesmo livro que tinha a carta da Lily. Entrei em pânico. Precisava pegar essa carta.
-Filha. - ela me sauda com a cabeça e faz um movimento para eu me aproximar.
Me aproximei receosa. Sentei timidamente do seu lado. Ela toca a ponta dos meus cabelos e sorri.
-Gostei dessa mudança que você fez. Ficou descolado. - ela sorri.
-Oh meu Deus, mãe! Ninguém mais fala descolado! - dou uma gargalhada e ela me acompanha -Mas de certa forma, obrigada.
-Eu já pintei o meu cabelo assim, quando era jovem. Mas como o seu loiro é mais claro que o meu, ele ficou melhor em você. - ela sorri -Enfim...
-Você vai deixar? - pergunto me referindo a viagem da competição. Já sabia que ela iria falar comigo sobre isso.
-Você tem certeza? Perderá quase uma semana de aula para poder se apresentar em uma competição. Apenas isso, Ambar.
-A escola aprovou o pedido do Gary. Prometo que pegarei toda a matéria com outro aluno depois. Sou uma boa aluna, mamãe. Consigo fazer tudo é você sabe disso. - falo orgulhosa comigo mesma.
-Eu sei o quanto dedicada a minha filha é. Confio em você. Se realmente quer ir, eu deixarei. Mas com uma condição, traga o troféu e a medalha para casa. Você irá competir para ganhar e não para perder.
-Eu sei. É eu vou dar o meu melhor. Irei ser a melhor de todas. - afirmo com a cabeça erguida e ela sorri.
-Essa é a minha filha. - sua mão acaricia a minha bochecha -Vamos jantar? Luna fez o favor de ir pra casa da amiga pé rapada dela é seu avô fez questão de comer no quarto.
-Bom para nos. - digo sorrindo largo -Um jantar de mãe e filha. Ótima ideia não senhora Benson?
-Perfeita, Senhorita Benson. - ela sorri e nos duas nos levantamos para ir para a sala de refeições jantar.
O jantar foi muito agradável, adorava ter a minha mãe por perto e sempre amava escutar as suas histórias sobre ela é meu pai. Meu peito doia ao pensar que ela o amava tanto e ele fugiu com outra de baixo do seu nariz.
