18 × uma benson não é medrosa

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Ambar Benson

Penteava os meus cabelos delicadamente enquanto me olhava no espelho. Lembrei da época que meu pai Bernie fazia isso quando ele passeava comigo. Eu adorava aqueles pequenos momentos que eu lembrava dele, durante o dia.

Isso me lembrou que eu tinha que procurar mais sobre o diário, mas agora eu estava realmente ocupada com os trabalhos que todos os professores do Blake estavam passando. Eu estava me sentindo sufocada com tanta coisa me prendendo.

A única coisa que me aliviava era o Simon, ele conseguissem acalmar no exato momento que nos olhavamos. Eu não tinha mais duvida do que sentia por ele. Nem uma dúvida.

Matteo não insistiu mais naquele assunto e disse que eu podia fazer o que eu quisesse da minha vida e então virou as costas indo embora. Preferi assim. Sem contato, sem nada!

Eu estava me sentindo fraca naquela manhã, não comia fazia quase um dia, Simon me mataria se descobrisse isso, mas eu estava estudando muito, não deu tempo de comer direito.

Eu continuava lá, escovando o meu cabelo delicadamente, sem pressa. Hoje não teria aula no Blake para que os professores tivessem reunião sobre o fim do ano. Eu estava ansiosa!

Uma leve batida na porta, me fez despertar, logo a minha mãe abriu a porta. Seu rosto estava diferente, ela tinha um brilho no olhar, frazi o cenho quando vi ela sorrir. Não pude deixar de sorrir também.

Era rara as vezes que ela diria ou demonstrava carinho para qualquer pessoa. Eu sempre aproveitava esses pequenos momentos em que ela parecia estar feliz com a vida.

Minha mãe deixa o envelope que segurava em cima da minha cama e pega a escova da minha mão, começando a escovar o meu cabelo delicadamente de cima para baixo. Fiquei reta com o seu ato repentino.

-Bom dia. - ela deseja sorrindo e me olhando pelo espelho da penteadeira.

-Bom dia. - repito o que ela disse e dou um sorriso meio confuso.

Quando ela termina de me pentear, sinto ela me abraçar por trás e me dar um beijo na bochecha. O beijo era um gesto carinhoso, como se ela falasse que me amava, como se eu tivesse dois anos de idade e Bernie entrasse no quarto sorrindo e abraçando nos três.

-Eu tenho muito orgulho de você, minha filha. Você não imagina o quanto. - ela sussurra ainda me abraçando e da outro beijo delicado na minha bochecha me fazendo sorrir ainda mais.

-Eu não entendo o que esta acontecendo. - vejo seus olhos brilharem por conta das lágrimas que inundavam os olhos verde dela.

-Você vai ser o orgulho dessa família. Você tem que dar o melhor de si lá. - sua voz estava embargada -Eu vou perder a minha menininha.

-Lá? Lá onde? Me perder? - pergunto confusa com as suas palavras.

-Paris. - o nome da cidade luz sai da boca dela como uma oração.

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