Noites nem tão frias,
e o grito interno de minha mente,
durante o silêncio homicida da noite.
Espero todo o mundo se aquietar e ir dormir,
para poder explodir as minhas frustrações enfim.Vou para o banheiro,
ligo o chuveiro,
sinto a água quente fervendo minha pele.
Ali eu sinto que posso extravasar.
Grito, choro, me espanco até sentir o gosto de sangue na boca,
e vou dormir.Eu preciso é do caos, e da dor
Para poder me acalmar.
Eu vivo uma tragédia constante, um drama de primeira.
Subo no palco
assim que a plateia vai embora,
assim que não tiver ninguém olhando.
Só aí,
darei meu show,
até, enfim
Cansar-me
e poder por fim
repousar.É como o silencio e calma serena, depois de um incêndio.
É, as vezes acho que estou enlouquecendo,
não sei se isso é bom ou ruim.Mas certamente é algo.
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Magenta
PuisiPoesia tosca, sem jeito e sem graça. Mas vindas do fundo das entranhas confusas de um pseudo poeta. O vermelho enfraqueceu, e esfriou, mas não arroxeou. Agora resta apenas, o novo e confuso magenta.