Espero-te nas estrelas

Capítulo 17 - Star

Chegámos a casa dos pais do Sam eles vêm nos receber à porta.

- Star! Vais dormir comigo?- Sim claro, Kitty.
Ela fica muito contente e puxa-me para dentro. A casa é enorme e muito bem decorada, dá claramente para perceber que tem peças caras.Subimos umas escadas que nos levam ao andar de cima. Entramos num quarto.O quarto é digno de uma princesa. Tem uma cama com um édredon de um unicórnio. Tem também muitos brinquedos mas todos estão devidamente arrumados.

- Que quarto lindo Kitty. – digo por fim.
- Obrigada. – diz muito feliz.
- Vou-te deixar para vestires o teu pijama, com mais privacidade. – diz Kitty olhando para o meu saco.
- Obrigada princesa. Ela abandona o quarto. Visto o meu pijama azul bebé às bolinhas brancas e saio do quarto, para chamara Kitty.

- Ena ena, bolinhas.
- Sam! Mas que surpresa. Gostaste tanto desse fato que vais dormir com ele?
- Sim, tem o teu perfume nele.
- Que parvo que és. – reviro os olhos
- Star aqui estás tu. – salva-me a Kitty.
Sorrio para ela.
- Olá Kitty. – diz o Sam.
- Sam, vais dormir de fato? – Pergunta Kitty erguendo uma sobrancelha.
- Claro que não, já me vou vestir. – diz e entra num quarto, o seu presumo.
- Vai para a cama que já lá vou ter, vou só desejar boa noite aos teus pais e à minha mãe. – digo a Kitty.
- Está bem. – diz e entra no quarto.

Ouço vozes de um compartimento no andar de baixo, sigo-as. Chego ao sítio e presumo que seja a sala de estar. Os pais de Sam estão entretidos a falar com a minha mãe.
- Tenham uma boa noite! – digo.
- Boa noite Star. – todos dizem.
Dirijo-me ao quarto de Kitty.
- Olá Kitty.
- Ena, foste rápida!
- Pois fui – rio
Deito-me ao seu lado.
- Star, posso-te fazer uma pergunta?
- Claro Kitty.
- Onde está o teu pai?
- Morreu quando eu tinha exatamente a tua idade.
- Morreu como?
- Acidente de carro.
- Ficaste muito triste?
- Na altura sim, mas agora não fico tão triste porque sei que ele está num lugar seguro.
- Tens razão. – concorda Kitty.
- Gostas do meu irmão? – pergunta apanhando-me desprevenida.
- Claro, é um bom amigo. – digo um pouco atrapalhada.
- Só gostas dele como amigo?
- Sim, porquê?
- Ele merece melhor! – declara Kitty
- Como assim? – pergunto-lhe.
- A namorada dele é horrível e nem fala para mim. Não gosto dela. De ti eu gosto, és bonita simpática e brincas comigo. Eras perfeita para o meu irmão.
- Sabes Kitty, nem sempre escolhemos de quem gostamos. Se o Sam gosta dela é porque, se calhar ela tem algo especial, alguma peça que encaixa com ele.
- Ela tem uma peça, mas vocês os dois juntos formam um puzzle.
Rio.
- Tu és muito crescida para a idade que tens. – digo-lhe e ela encolhe os ombros.
- Queres dormir? – pergunto-lhe.
- Sim, amanhã vais estar aqui quando acordar?
- Estarei. Ela fecha os olhos e adormece. 

Observo o teto, com pequenas luas brilhantes, é tão lindo. Penso em tudo o que aconteceu hoje. A porta começa a abrir-se devagarinho, assustando-me. Quem poderá ser?