Enganando um mestre

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Capítulo 7

Samyra
Estava tudo preparado para meu plano. Era infalível. Magda era uma bruxa reconhecida pela Central de bruxos, ela tinha informações importantes em seu diário. E uma dessas informações me fizeram sorrir por um momento. Por ter uma memória fotográfica me recordo do seu diário que ela escondia com tanta preocupação.

DIÁRIO DE MAGDA

A primeira vez que fui a central Merlin um dos bruxos mais temidos estava lá... o conheci e fizemos uma amizade incrível. Eu era apaixonada por ele. Queria saber como o encontrar, ele era misterioso demais. Mais achei... sabia a forma de encontrar aquele mago. No Reino de Itapoã tinha o monte e encima desse monte ele se encontrava a praticar bruxaria...10 anos de procura o encontrei.

Escritor anônimo

Já no reinado de Itapoã Samyra observava as árvores que ficava ao redor daquele monte... Estava na hora.
- Vamos lá Garty

- Samyra você é louca.

- Se não me bater direito não vai parecer real. - Garty começou a espancar a Bruxa, suas portadas eram tão forte que abriam a pele da garota.

- Socorro - Gritei o mais forte que consegui.

- Samyra - Garty já estava em nervos ao ver que ninguém iria se aproximar.

- Corra! - sussurro a sentir uma presença forte se aproximar, Garty assim o fez.

- O que houve com você minha jovem. - Merlin aparece, ele falava como um velho. Porém sua aparência era de um homem de 30 anos.

-Socorro eu imploro. - Samyra parecia uma garota indefesa. Merlin a pega no colo e se transporta para sua casa acima da montanha. Sua áurea aprenderá a esconder perfeitamente.

Um dia se passou e Samyra já estava curada. Os feitiços do bruxo era como ela imaginava poderoso ao ponto de cura-la em horas.
Samyra para se fingir de inocente ela come a fruta da pureza eliminando toda aura de maldade. Depois de um tempo Merlin passou a gostar da menina bondosa que ele havia encontrado. Ela o ajudava em tudo, Merlin não se preocupava em lavar arrumar ou cozinhar, Samyra fazia tudo e agradava cada dia mais ao feiticeiro.
Se passaram 1 ano e Samyra não foi embora, mesmo ele dando ouro e a aconselhando a voltar pra casa.
- Não tenho casa! Minha mãe morreu meu pai não o conheço e minha irmã se casou e me deixou.

- Merlin se sentia comovido toda vez que a pobri jovem falava de sua vida miserável. Passou-se um tempo e Samyra ia ganhando sua confiança.
Dois anos se passou e ela já ajudava a preparar pequenos feitiços.

- Você leva jeito.

- É divertido. - Samyra mantinha sua aura doce e gentil.

- Menina vou te ensinar algumas coisas.

- Vai me ensinar a voar em uma vassoura? - Merlin adorava aquela inocência, ele ja a via como sua filha.
Se passaram 5 anos ao lado de Merlin, ele já tinha mostrado 100 livros a garota, que lia incansavelmente, Merlin se orgulhava da dedicação.

- Samyra você é uma menina inteligente e doce. - Ele a abraçava como um pai abraça uma filha. Enganado estava com aquela bruxa.
Se passaram mais um ano e Merlin não podia acreditar que sua discípula manipulava tão bem magia e feitiços.

- Você é incrível. E já pode ser chamada de bruxa... minha filha.

- Sr.Merlin obrigada!

- Sabe o que vou fazer?

- O Que? - Samyra disse animada.

- Vou te levar na Central de bruxos

- Vou ser uma bruxa ?

- Vai!

Samyra se preocupou, ela não queria ser reconhecida, ela precisava se manter anônima por um tempo. Ela precisava inventar alguma história... E sim ela já estava tramando algo. Merlin estava sentado olhando a fogueira queimar, Samyra se aproxima do bruxo que a recebeu com um sorriso.

- Não quero ser reconhecida - Ela fica de cabeça baixa.

- Minha menina não seja boba, você poderia receber até nomeação de mestre.

A central sempre fazia eventos pra classificar bruxos de todo o mundo, as patente mais alta era diamante, mestre e supremo que é o caso do Merlin.

- Eu acho que não preciso ser reconhecida, aprendi magia pra te ajudar em eventos futuros - Samyra fingia uma bondade que a tornava tão perversa .

- Certo menina.

Samyra em pensamento com Garty

- Finalizei minha missão.

- Quem está aí? - Garty sai de dentro da montanha a procura do dono da voz que para ele era familiar.

- Garty sou uma bruxa pervessa! Quem sou?

- Samyra! Como está falando comigo de tão longe?

- Estou forte demais Garty. Olhe ao seu lado. - Garty olha para o lado e ver as flores desabrochar.

- Não acredito. Está no Reino de Itapoã ainda ?

- Estou!

- Samyra é muito distante! - Ele sorrir.

- Vou ao seu encontro ao amanhecer.
Decidir partir depois de amanhã, por incrível que pareça eu confio um pouco em Garty, ele podia ter me traído quando a morte veio, porém ele confiou, me curou e me serviu como se fosse o servo. Ele não sabe a amiga que fez.

Desde aquele dia, Ambi Havia sumido , fazia um ano que não o via. Só lembro da sua face sorrindo ao me ver saindo do feitiço.

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