Capítulo 2

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- E aí, como foi? – Ouvi Kate falando e ergui os olhos do meu almoço para encará-la. – Acho que não foi tão bem.

- Eu vou te matar. – Falei, respirando fundo e ela se sentou em minha frente.

- Ah, não pode ter sido tão mal assim. – Revirei os olhos.

- Sair com Matt LeBlanc não seria tão mal. Foi um desastre, Kate. – Apoiei meu garfo no prato e ela suspirou.

- Conta tudo. – Suspirei, olhando para os lados, para ver se não encontrava o motivo da conversa e me aproximei dela, abaixando o rosto.

- Confesso que eu nem sei por onde começar. – Suspirei. – Foi uma série de fatores que eu comecei a notar que, das duas uma, ou os homens são totalmente imaturos ou eu que sou um pouco para frente demais.

- Sabemos que você é um pouco para frente demais, Lindsay, mas, poxa, é o Chris! – Suspirei, coçando a testa.

- Ele é uma graça, fofo, meio desengonçado, mas ele é muito despreparado. – Ri fraco.

- Como? – Ela perguntou e eu bufei alto.

- Ele saiu do vestiário fedendo, Kate.

- Eca! – Ela falou e eu franzi o rosto, sentindo minhas bochechas corarem.

- Depois a gente foi para casa da mãe dele para ele se arrumar e o quarto dele parecia o quarto do meu irmãozinho. – Balancei a cabeça. – Depois ele pediu dinheiro para a mãe dele...

- Ei, nem todo mundo tem emprego como você. – Ri fraco.

- Minha mãe disse a mesma coisa. – Suspirei. – Depois ele a chamou de "mamãe", como meu irmãozinho de novo. – Ela riu fraco.

- Ok, existem algumas coisas que podem e devem ser melhoradas, mas você também quer demais, não é, meu amor? – Ri fraco, suspirando. – Ensino médio, 17 anos... – Ela deu de ombros. – Deus ainda não fez com que os homens amadurecessem mais rápido, mas não quer dizer que não podemos nos divertir com os errados, enquanto isso. – Ri fraco, jogando o guardanapo nela.

- Você é tonta e ridícula. – Falei, fazendo-a rir.

- Obrigada, muito obrigada! – Ela deu uma primeira garfada em seu almoço e eu ri. – Ah, lá vem! – Ela comentou irônica sobre algo atrás de mim e eu preferi esperar, ao invés de olhar para ver.

- Problemas? – Perguntei.

- Amber e os minions. – Suspirei, puxando o ar fortemente.

- Lindsay! – Virei para o lado, vendo Amber e seu grupo de líderes de torcidas se aproximarem de mim e suspirei.

- Amber. – Falei, apoiando os braços na mesa.

- Vi que veio ao jogo sexta-feira. – Franzi os lábios.

- É, mas não se engane achando que eu vim ver vocês, não tenho tanto tempo livre assim. – Ri fraco.

- Claro, você deve ser uma pessoa muito ocupada. – Dei um pequeno sorriso. – Mas não vamos esquecer que os jogos e jogadores são nosso território. – Franzi a testa e me levantei, fazendo-a dar dois passos para trás.

- Território? Estamos na União Soviética ou na escola Grove? – Olhei em volta rapidamente. – Não espere que eu entre nos seus joguinhos igual as coitadas que você abusa psicologicamente. – Dei de ombros. – Você sempre vai perder. – Suspirei.

- Se mantenha longe ou terá problemas. – Suspirei, fingindo que coçava o queixo.

- Com inveja que os jogadores estão dando bola para mim?

(I Need a Man) You Gotta Not | Chris EvansOnde histórias criam vida. Descubra agora