Capítulo 15

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Depois de almoçarmos Coulson me levou para casa. Eu tinha que arrumar toda a bagunça que tínhamos feito na noite anterior.

Estacionou na frente da minha casa e abriu a porta do carro para mim. Retribui com um sorriso.

— Eu poderia convidá-lo para entrar, mas está tudo bagunçado. — falei tirando a chave da bolsa.

— Se você quiser eu posso te ajudar a arrumar.

Sério, ele deve ter caído dos céus.

— Ah, tudo bem.

Ao abrir a porta percebo que a bagunça que eu estava imaginando tinha triplicado. As meninas sempre me ajudavam a arrumar, mas hoje isso não seria possível. Logo na entrada tropecei em uma coberta e quase cai no chão, os braços do Coulson me seguraram.

— Olha só, você está sempre me salvando. — me recomponho.

— Estarei sempre ao seu dispor. — sorriu.

Que sorriso bonito. Ele realmente me ajudou a arrumar tudo. Levei as louças sujas até a pia e quando voltei as cobertas estavam dobradas e os colchões levantados. Agradeci.

Prestes a levar os colchões para o quarto, sinto uma mão segurando meu pulso e me puxando para perto.

— Eu já lhe disse o quanto você me encanta? — nossos corpos estavam colados e sua mão pressionava a minha cintura. 

— Não, eu acho que não.

— Você é a mulher mais maravilhosa que já conheci Melinda May.

Não me deu chance de resposta. Selou nossos lábios em um beijo calmo e encantador. Eu não queria um beijo calmo, eu queria unir nossos corpos em um só. Traçou um caminho pela minha espinha até chegar no meu quadril, levou a mão para frente e tentou  desabotoar meu jeans. Ele usava uma camisa e uma calça social, eu particularmente tenho uma queda por homens de terno. Aos poucos fui desatacando sua camisa. Ao perceber o que eu estava fazendo, pegou-me no coloco e enrolei minhas pernas pela sua cintura.  Grudou minhas costas na parede e parou um instante para me observar. Seus olhos verdes deixavam transparecer o desejo que estara sentindo fazendo-me derreter de dentro para fora.

Seus lábios começaram a trilhar meu pescoço até chegar novamente na minha boca. Perdi a paciência com aqueles botões chatos e rasguei a camisa dele, deixando o despido de qualquer coisa para cima da cintura. Lembrei-me que a um metro de nós havia um colchão erguido, estiquei meu braço para tentar alcançá-lo. Percebendo o que eu estava fazendo, deu alguns passos para o lado e eu joguei o colchão no chão.

Virou bruscamente jogando meu corpo sobre a cama improvisada. Por um instante observei seu peito forte e musculoso, agora eu já o desejava mais do que nunca. Mordeu a parte inferior do lábio antes de se colocar em cima de mim. Tirei a camiseta ficando apenas de sutiã. Beijou-me novamente e foi descendo com os lábios.

Depois do ato, fiquei com a minha cabeça encostada em seu peito ainda tentando recuperar o fôlego. Coulson passava os dedos pelo meu cabelo e fazia carinho no meu braço. Apoiei o cotovelo no colchão e encarei aqueles perfeitos olhos verdes. Preparei-me para iniciar um diálogo quando a campainha toca. Segundos depois noto a maçaneta ser girada, por sorte a pista estava trancada.

— May, você está aí? — droga.

Era a Simmons.

— Já vou… — gritei.

Levantamos correndo e começamos a nos vestir. Fui abrir a porta e Coulson ergueu o colchão novamente.

— Aconteceu alguma coisa?— abro a porta por completo.

— Eu esqueci meu celular aqui. — ela me encarou meu cabelo descabelado.

— Ah, está aqui — sem deixar que ela olhasse para dentro, peguei seu celular que estava na prateleira perto da porta e entreguei.

— Obrigada. — arqueou as sobrancelhas e se preparou para falar algo.

Não deixo.

— E a Daisy, como está?

— Melhor. Fitz levou-nos para comer e depois deixou ela em casa.

— Que ótimo.

Me despeço com um abraço e ela vai embora. Depois de fechar a porta, encostei minhas costas nela e olhei para Phil.

— Teria sido muito embaraçoso se ela tivesse entrado e nos pego em flagrante.

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O que vocês querem ver nessa fic?

A Bibliotecária- Melinda May Onde histórias criam vida. Descubra agora