Capítulo 32

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Loving can hurt

Loving can hurt sometimes

But it's the only thing that I know

When it gets hard

You know it can get hard sometimes

It is the only thing that makes us feel alive

We keep this love in a photograph

We made these memories for ourselves

Where our eyes are never closing

Our hearts were never broken

And time's forever frozen still

-

Photograph

Em silêncio todos começaram a vasculhar a sala onde estávamos. Comecei a revirar um armário atrás de alguma coisa útil.

— Melinda… — chamou-me.

— Phil… — achei uma pequena maleta.

— Podemos conversar? — falou.

— Jura Coulson? Você quer conversar aqui e agora? Não podemos focar em algo importante? Temos que sair daqui, temos que nos livrar desses androides e temos que nos manter vivos. A gente conversa depois! — seu olhar se entristeceu mas continuei firme.

Meu discurso fez com que todos desviassem seus olhares para nós. Acabei levantando a voz e chamei um pouco de atenção.

Eu amo o Coulson mais que tudo na vida. Porém, eu precisava de um tempo e espaço para raciocinar e isso era tudo que ele não estava me dando.

— OK, então vamos repassar o plano novamente. — Daisy falou. — Vamos todos juntos avançando pouco a pouco. Temos que estar cientes que vamos encontrar cópias nossas por aí, então só atirem ou ataquem se a cópia do robô estiver perto de você. Não podemos arriscar matar alguém sem querer.

— Nosso objetivo é chegar até a sala do diretor, pois lá teremos acesso às câmeras e boa parte dos sistemas de armas. — completei — Depois que chegarmos lá, FitzSimmons e Hunter irão ficar na sala e estarão encarregados de nos guiar pela base. — Talvez estejamos indo para uma missão suicida. Mas de qualquer forma, temos que lutar até o final.

Belo papo motivacional Melinda.

— Vamos nessa. — Coulson falou e todos foram em direção a porta.

— Eu amo vocês, pessoal. — Daisy falou.

Alguns responderam “eu também ” “nós também ” eu dei apenas um meio sorriso e sai.

Daisy e eu fomos na frente. Atacaremos o perigo iminente.

— Se você quiser perguntar alguma coisa, essa é a hora de ficar quieta. — falei antes que ela começasse a fazer perguntas.

— Qual é May, vocês são um casal agora.

— Ninguém aqui é casal. — respondi um pouco ríspida.

Revirou os olhos.

Chegamos perto de uma coluna, olhei para os dois lados para ver se o caminho ainda estava limpo. Na estava.

— Simmons, seu robô está ali na frente. — Daisy falou e foi até ele — Vou acabar com isso.

Usou seus poderes e um pouco do que eu ensinara para fazer aquele robô “morrer”.

— Isso aqui está muito calmo, talvez seja uma armadilha. — falou enquanto voltava.

— Talvez. — respondi dando de ombros e voltei a andar.

***************

Chegamos até a sala do Coulson, agora com certeza tudo parecia ainda mais uma armadilha. A base estava praticamente deserta, isso é terrível. Daisy tentava acessar as câmeras enquanto nós continuávamos apreensivos.

— Vamos para a segunda parte do plano — Simmons falou — Vocês podem sair e nós cuida...— Coulson interrompe-a.

— Eu preciso de cinco minutos a sós com a agente May — falou em tom de ordem.

Mas ele não desiste mesmo.

Todos foram para o corredor e ficaram esperando os 5 minutos passar.

— Coulson eu já disse que vamos conversar mas não… — andou na minha direção e me surpreendeu com um beijo.

Desceu uma das mãos até minha cintura e pressionou meu corpo contra o seu. Uma das suas mãos estava no meu cabelo bagunçando-o. Talvez fosse não existam palavras para descrever o quanto tudo isso é bom.

— Eu não quero voltar a ser apenas seu amigo — cessou os beijos e me olhou nos olhos.

— Eu também não.


A Bibliotecária- Melinda May Onde histórias criam vida. Descubra agora