A Bibliotecária- Melinda May

Capítulo 33

O Talbot não levou um tiro da "Daisy", ok?
Boa leitura ♡

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— Pare de fugir de mim — aproximou seus lábios no meu pescoço me causando um arrepio.

Não tive forças para reagir. Quando Coulson deu singelos beijos na minha bochecha fazendo um caminho até chegar perto da minha orelha. Não podíamos fazer nada, não ali, não no meio de toda aquela confusão. Deu uma mordiscada na ponta da minha orelha e sussurrou:

— Continuamos isso depois… — afastou-se e piscou com um olho só.

Era incrível a capacidade que o Coulson tinha de me deixar completamente desestabilizada. Como eu amo esse homem. Queria arrancar toda a nossa roupa e amá-lo ali mesmo.

— Podem entrar — falou em alto e bom tom garantindo que todos pudessem ouvir.

Não tive tempo de disfarçar o sorriso que estava estampado no meu rosto. Coulson e eu reprimimos esse sentimento por tanto tempo, talvez, o  framework  tenha vindo em boa hora.

Daisy olhou diretamente para o meu rosto e abriu um sorrisinho estonteantes, algo estava por vir.

— Vamos nessa! — cortei-a antes que pudesse ter a chance de falar alguma coisa — Tomem cuidado — alertei — esses robôs não estão de brincadeira.
Não podia negar que estávamos todos preocupados com que estava por vir. As chances de ganharmos essa batalha é consideravelmente grande, porém, tem uma pequena parte que pode dar errado. E mesmo que tomássemos a base a doida da Aida ainda está por aí.

Daisy assumiu a posição da frente e eu fui logo atrás. Como combinado FitzSimmons e Hunter ficaram e foram nossos olhos e ouvidos por todo o percurso.

— O que vocês estão fazendo aqui? — um andróide exatamente igual a mim aparece.

Instantâneamente meu sangue ferve.

—Eu cuido dela, podem continuar — estralei o pulso e me aproximei “dela”.

— Hey, pessoal. Talvez vocês estejam um pouco encrencado. — Hunter falou pelo comunicador — Talbot e toda a tropa do mal estão invadindo a base nesse exato momento.

— Chega de papo — minha versão do mal falou.

Eu queria mais do que ninguém “esmagar” aquele robô, mas realmente não temos tempo para isso.

— Daisy, cuide da May do mal e iremos falar com o general… — foi prontamente interrompido quando alguns soldados aparecem e apontam suas armas para nós.

— Dessa vez você foi longe demais, Coulson. — Talbot falou — Vocês estão todos presos.

Esse jeito do general é só fachada.

— Eu não sei o que aconteceu, porém, posso garantir que não fizemos nada — Coulson tentou se defender — Foi tudo obra desses andróides.

Apontou para minha versão robótica que estava temporariamente sendo esmagada contra a parede pelos poderes da Daisy.

— Diante do que está na minha frente, acho improvável que estejam inventando isso apenas para saírem livre dessa. Você e seu grupo de terrorista bombardearam o Central Park, o presidente está na minha cola — Talbot falou e pelo jeito acreditou na história sobre os robôs — como isso foi acontecer? — apontou para o chão onde um meio andróide se remexia.

— Sinto interrompê-los, mas temos inimigos indo na direção de vocês.  — Hunter falou pelo comunicador.

— Quantos? —Daisy questionou.

— Nós temos… o Coulson, a Simmons, eu e mais um que eu não conheço.

Ao terminar de falar os quatro entraram atirando para todos os lados. Os homens do Talbot levantaram suas armas e  — provavelmente — descarregaram o pente em cima deles. Demorou um pouco mas suas estruturas acabaram cedendo, afinal, ninguém é de ferro ( trocadilho legal esse).

— Façam uma limpa nessa base. — o general ordenou — Podemos conversar sobre como prosseguir Coulson? — indagou.

— Claro!

**********

Enquanto os poderosos conversavam, nós ficamos arrumando algumas coisas. Fitz e Simmons estavam arrumando seus brinquedinhos e eu estava sentada desfrutando de uma cerveja pensando em coisas — não tão limpas— para fazer com o Phil.

Nossas noites naquele universo alternativo eram tão prazerosas. Seria uma honra recriá-las.

— O que vocês acham que vai acontecer? — Jemma se aproxima e pergunta.

— Não sei… O que eu sei é que temos que achar a Bobbi e a Pepper e encontrar a surtada da Aida. — e eu tenho que passar uma noite com o Coulson. Pensei.

— Uau, eu nunca ouvi a May falar tantas palavras de uma vez só — Hunter se aproximou jogando seu corpo no sofá  — Eu não sei muito bem o que aconteceu lá… mas parece que o Framework te fez bem  —bebeu um gole de cerveja e eu apenas revirei os olhos.

— Eu detestei o Framework e tudo que veio com ele —só depois de falar percebi a besteira que tinha dito.

Coulson tinha acabado de entrar e seu rosto não expressava uma reação muito agradável. Lembre-se de nunca mais dizer que odiou aquela  vida, Melinda May.

—Coulson… — tive esperança que ele entendesse — Você sabe que eu não… —ignorou-me totalmente e começou a falar.
—Teremos uma reunião com o subsecretário Schumacher, estejam todos preparados. —talvez, ele tenha ficado bravo.

Deu as costas para nós e saiu andando.  Como esperado corri atrás dele. Quem sabe eu esteja mesmo amolecendo.
Segui-o até sua sala e antes que pudesse tentar me explicar fui surpreendida por um beijo. Fechei a porta e começamos a tirar a roupa.

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Eu só queria morar nos EUA pra doar 10 dólares e concorrer pra passar uma tarde com o elenco de agents of shield 😭😭