Capítulo Cinco

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Na estrada...

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Loira, olhos verdes, cintura bem marcada, lábios em contraste com a cor escarlate, chiclete na boca e som no último.

Essa é a pessoa atrás da irmã dos Winchester.

Sua única amiga.

A sua amiga de cela.

De experimentos e missões.

A loira sorri ao ver a placa de bem vindo a Springfield passar por si, acelera mais o seu Impala 68 e as ruas silenciosas são preenchidas pelo ar ruim, o barulho do carro assusta os animais.

Ela lambe os lábios e vê um Impala 67 preto parado num hotel.

Luna&Ula.

Seu carro vai parando aos poucos e a alguns minutos de caminhada, vê um bar. Pega suas armas e as esconde na jaqueta.

O som de seus saltos faz todos se calarem ao verem a loira, postura decidida e forte. Sua expressão sempre seria, procurando sua vítima.

Um loiro, olhos verdes e sorriso malicioso, ao lado um cara alto, cabeludo e de olhos bicolores.

Seu sorriso maroto, sua marca, aparece no seu rosto e ela segue até ambos.

Por onde passa deixa um cheiro de uva e cigarro, pegou o maldito hábito de fumar com a amiga.

Os olhos do loiro a analisam de cima a baixo, o sorriso malicioso aumenta ao ver que a loira devolve o mesmo.

O mais alto revira os olhos, murmura algo e se vai.

Dois bancos.

Dois bancos os mantém separados.

Não por muito o tempo.

— Me chamo Dean.– a voz rouca dele a trás arrepios.— Dean Winchester.

Ele estende a mão e a mesma ainda não o olha, levanta um dedo e a garçonete, com olhar raivoso por perder sua noite com o cara, assente e mesmo contra gosto, leva a bebida para ela.

— Oque faz você pensar que eu vou apertar sua mão?– diz e o corpo e posto na sua frente, o vira e logo desce rasgando, olhos verdes presos em olhos verdes.— Amber. Amber Riley.

Ele toma sua bebida e ambos começam a conversar bobeiras.

E que bobeiras.

[ ••• ]

A porta do hotel é empurrada e um homem e uma mulher entram nele, se beijam avidamente sem se importarem.

A porta é empurrada com o pé pelo homem e a garota o joga na cama.

Tira a blusa e então o olhar dele desce por seu pescoço e para no seu peito, no lado esquerdo a tatuagem anti-possesão o faz ficar em alerta.

Ela sorri e o mesmo tenta levantar, ela salta nele e agarra seu pescoço.

— Nananinanão, você não vai a lugar nenhum, Dean.– sua voz rouca e doce o faz parar de se mexer.

Os olhos piscam lutando contra o cansaço, a voz dela o faz entrar em um torpor pior que a bebida lhe causa.

Ele luta e a chuta, ela cai de bunda no chão e ri alto.

Se levanta e o olho tentar fugir.

O corpo pesado e másculo dele bate contra o chão, mesmo fraco tenta se arrastar para a porta, puxa a jaqueta pendurada e seu celular cai em um baque seco.

A Libertadora Das TrevasOnde histórias criam vida. Descubra agora