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Dakota do sul, Springfield.
00:30
Primeira morte.
O homem bêbado cai sobre a cama, murmura algo desconexo e apaga.
A porta da frente range e uma silhueta pequena e feminina entra, seu rosto coberto pelo capuz, as mãos no bolso da blusa e uma mochila nas costas.
Ela roda seu olhar por toda a casa desgastada e sorri.
Sua próxima presa está garantida.
A vizinhança mal sabe a tragédia que vai cair.
O silêncio nas ruas a deixam incomodada, odeia o silêncio, sempre odiou.
O silêncio trás lembranças, lembranças ruins, monstruosas.
Seu caminho continua até o quarto, os passos leves e silenciosos a deixam escondida de sua presa.
O homem geme na cama e abre os olhos, o ar mudou, está sombrio.
Uma sombra encostada na porta faz seu coração pulsar forte, a bebida o entorpece, ao ponto de o mesmo achar que é imaginação da sua mente.
O som da lâmina cortando o ar faz seu corpo tremer.
Uma risada gostosa e feminina é ouvida.
Medo. É isso que o entorpece mais que a bebida. O medo.
- Quem...- engole em seco e completa.- Está aí?
O cheiro de cigarro entra por suas narinas o fazendo paralisar.
Ela está aqui.
A Caçadora.
Suas esperanças de viver morrem aos poucos ao notar a silhueta se formando em uma pequena garota.
Cabelos longos e escuros, cachos nas pontas, olhos tão escuros quanto a própria alma. Sorriso contagiante e cigarro entre os dedos.
- Alirah.- seu murmúrio a faz bater palmas.
- Acertou... E errou, meu querido.- sua voz calma e suave o faz acordar.
Sua feição de pânico a fez gargalhar alto. Os cães na rua começaram a latir ao ouvir o som estrondoso e poderoso de sua risada.
Os vizinhos se escondiam pelo medo, nada podiam fazer, a não ser esperar que acabasse e não fossem os próximos.
Os passos da garota indo até ele o fizeram tentar levantar.
Falhou miseravelmente nisso e caiu.
Ele senta ereto na cama e ela se ajoelha segurando suas pernas, a respiração dele ofegante, ela se levanta e começa a sentar no colo do mesmo, cada perna de um lado.
Segura sua cabeça e vê lágrimas descendo por sua face.
- Shii... Não há porque temer.- murmura e passa a mão sobre sua bochecha.- Você me acolheu quando precisei de abrigo, Luan. O máximo que posso fazer é lhe dar uma morte rápida.- sussurrava e o abraça.
Os soluços começaram a ficar altos e ela fechou os olhos com força, segurou seu pescoço e o apertou, o ouviu engasgar mas ele nada podia fazer. Os movimentos foram cessando e ela para acabar logo, vira o pescoço dele.
Um estralo.
Uma vida.
Uma alma boa, que estava no lugar errado e na hora errada.
Ela de levanta e fica seria enquanto observa o rosto, agora, calmo dele. Sem nenhuma respiração ou pulsação, só... Dormindo.
Ela gosta de pensar que suas vítimas dormem, para sempre.
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A Libertadora Das Trevas
FanficNão sei oque sou... Não sei quem sou... Não sei quem eu fui... A única coisa que eu sei, é que eu, sou uma assassina. Psicótica. Louca. Não sei quem é minha família, não sei se posso confiar nas pessoas ao meu redor, confiei, contei coisas, e fui pu...