Epílogo

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Seul — 1 mês depois

O dia daquele coquetel finalmente tinha chegado e tive que me preparar mentalmente para lidar com um bando de gente arrogante. Meu appa já tinha voltado das suas férias, então pensei na hipótese de não ir e me enfiar debaixo dos lençóis do Jongin, mas nem tudo é como almejamos.

— Soo, tira essa cara emburrada do rosto. É por isso que te chamam de CEO frio. — Jongin quebrou o silêncio do carro, enquanto pegava minha mão e concluía sua fala com um beijo na minha bochecha.

— É muito chato estar aqui, quando deveríamos estar comemorando 1 mês de relacionamento. — reclamei e meu moreno riu. Eu gostava tanto da risada dele. — Meu appa que deveria ter vindo. – me queixei.

— Mas ai eu ia ficar sozinho no meio de gente chata. — ressaltou e eu virei o rosto em sua direção, sorrindo.

— Não estaria não, você nem teria vindo. Nós dois estaríamos debaixo dos lençóis agora. — justifiquei passando a destra pela sua coxa até chegar a virilha. Jongin arfou nervoso e eu parei minha mão bem próxima de um lugar que só ele e eu podíamos tocar.

— Soo, lembre—se que não podemos ficar com volume marcado nas calças. Já pensou se sairmos na revista de empresários com uma puta ereção entre as pernas? — indagou e eu gargalhei. — Você acha engraçado?

— É que praticamente se tornou normal, já que a gente vive saindo da sala um do outro com uma ereção ou outra. — expliquei e ele aproximou seu rosto do meu ouvido.

— Acontece que em nossos escritórios, nem sempre ficamos com uma ereção. — ele insinuou e eu me arrepiei todo. — Às vezes nossas bocas tratam de nos ajudar igualmente.

— Só as bocas? — indaguei inquisitivo e ele sorriu ladino.

— Ora, tem as mãos também. — se fez de sonso.

— Conheço outra coisa que me tira a ereção por me levar ao máximo. — pontuei e ele riu.

— Conheço também, mas ainda não passou da meia—noite pra afogarmos nossas ereções onde queremos. Nós também não podemos ficar falando muito disso, olhe pra nossas calças. — ele concluiu apontando para o meio de suas pernas e a minha. Nós estávamos com uma leve ereção e eu acabei rindo.

— Ok, Ok, vamos parar por aqui. — cedi. — Mas vamos ficar até o fim desse coquetel?

— O que o Chanyeol—hyung fez com você na escola, hein? Ainda não me acostumei com esse Soo tão irresponsável. — Jongin provocou e eu revirei os olhos, formando um bico. — Amo seus bicos, por isso, sempre os roubo pra mim. — ele declarou e logo tomou meus lábios nos seus.

Nos beijamos sem mãos bobas e nem malícia. Nós estávamos nos tornando um casal um tanto quanto meloso e por mais que possa soar como se eu não gostasse, na verdade eu adorava. Até nossas noites na cama eram repletas de sentimentos e não só tesão. Nossas camas eram preenchias com doçura e ardência.

Terminamos de nos beijar e ficamos nos encarando, como sempre fazíamos. Sorri ao notar que a gravata de Jongin tinha ficado um pouco torta, então tratei de ajeitá—lo como devia ser. Meu moreno sorria bobo para mim e isso me deixava feliz, afinal, ele estava bem e eu não mais lhe fazia mal.

— Você é lindo. — ele sussurrou.

Nós não nos incomodávamos em falar essas coisas na presença do meu motorista, porque ele era de confiança. Luhan nem mesmo iria nos condenar por sermos um casal gay, afinal, ele iria casar mês que vem com o Sehun no mesmo lugar que o Baek e o Chan casaram.

— E você perfeito. — murmurei lhe dando um selar e me afastando, para avaliar sua gravata. Agora ela estava de maneira correta. — Eu estou muito feliz, Jongin—ah. – soltei.

Fazer-Te Um BemOnde histórias criam vida. Descubra agora