Capítulo 3 - Dongsaeng Preocupado

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Seul — 4° dia

Eu não tinha conseguido ver Jongin no dia anterior. Ele tentou me mandar uma mensagem sugestiva, mas ocorrera um problema com o prazo de entregas do livro para as lojas e eu fiquei atolado até de madrugada. Parecia até um castigo por ter perturbado Jongin na hora em que ele estava atendendo alguém importante no trabalho.

Em suma, eu só tinha dormido 4 horas do dia anterior para o atual, o que me fazia estar estressado com toda aquela papelada na minha mesa. Eu precisava analisar se o atraso tinha sido culpa da minha editora ou da gráfica, para depois correr atrás dos responsáveis e cobrar as consequências de suas ações, por ora, eu ainda precisava ser um detetive e investigar.

Sobressaltei—me no momento que ouvi uma batidinha na porta. Estava tudo tão silencioso na minha sala, que aquele barulho soou como uma explosão. Dei permissão para entrar e voltei a olhar os papéis, já que provavelmente era a Sawako vindo buscar as pastas que eu tinha separado na mesinha de centro do meu escritório.

Fiquei entretido na leitura das papeladas, quando minha cadeira foi virada bruscamente e antes que eu pudesse distinguir e discutir com quem tinha feito aquilo, minha gravata foi puxada para cima e meus lábios roubados em um beijo quente.

Por ainda estar de olhos abertos, vi que era Jongin, então apenas fechei os olhos e me entreguei ao beijo, enquanto ficava de pé e era imprensado na mesa. Mesmo que eu não tivesse visto com meus próprios olhos que era Jongin, meu corpo reconheceria seus toques e seus lábios, porque eu só sentia aquela adrenalina excessiva na presença do moreno.

Jongin segurou meu quadril com suas duas mãos, enquanto eu bagunçava suas mechas com meus dedos, e me ergueu facilmente — fazendo—me parecer não ser tão pesado como ele alegou nos dias anteriores —, me colocando sentado em cima dos papéis que eu lia antes. Eu pouco me importei com aquela documentação, afinal, eram os lábios e os toques de Jongin que estavam sobre mim, me incendiando da maneira que só ele sabia fazer.

Abri minhas pernas para abrigá—lo no meio delas e senti a falta de ar surgir, o que nos fez interromper o ósculo, porém, não interromper a pegação. Jongin afrouxou minha gravata e abriu três botões da minha blusa social, tendo total acesso ao meu pescoço e minha clavícula. Ele não se fez de rogado e começou a atacar ali, me fazendo arfar de prazer.

— O que... O que... Ahhhh... O que faz aqui? — consegui formular a frase depois de muito custo.

— Você não me respondeu ontem e só mandou "Boa noite" lá pelas 5 horas da manhã. Liguei pra cá e me informaram que você já estava trabalhando, então deduzi que não dormiu muito. — explicou e deu um chupão em meu pescoço, que eu sabia que teria marca. — Pensei em ser bom pro meu hyung e dar uma injeção de adrenalina nele, por isso estou aqui. — contou e sorriu cafajeste.

— Que dongsaeng preocupado e bondoso que tenho. — elogiei e ele riu.

— Então consegui injetar adrenalina em você? — ele perguntou se fazendo de inocente.

— Acho que ainda falta muito pra isso. — aticei.

— Mas você já está acordado. — e com seu olhar insinuativo, Jongin me fez olhar o volume marcado na minha calça social.

— Não totalmente, preciso de mais estímulos. — segredei e sorri ladino.

— Entendo... Serei mais aplicado dessa vez. — avisou e voltou a me beijar.

Eu estava tão focado nos beijos, que acabei gemendo no momento que Jongin passou a mão — por cima da calça — no meu pênis. Eu realmente não esperava aquele toque, muito menos ali, na minha sala de trabalho. Mas aquilo era quente, era excitante, era carinhoso e necessário.

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