Capítulo onze
Uma semana depois
ELLEN
É terça-feira de manhã e eu estou sentada no meu carro, no estacionamento dos Prospect Studios. Eu só tenho de estar aqui para
a leitura em conjunto do elenco, mas por alguma razão, não consigo sair do carro. Minha bolsa falsa está no banco do passageiro,
toda embalada e pronta para ser usada, mas ainda estou para abrir a porta.
Minhas mãos estavam sobre o meu colo, quase esquecidas, como zumbidos na minha mente. Eu tinha chegado aqui há dez
minutos, antes do horário em que leitura devia começar, e eu precisava descobrir como iria agir quando chegar lá.
Devo ir lá e fingir que nada aconteceu? Talvez eu não devesse me sentar ao lado dele. Eu não tinha que sentar sempre ao lado
dele. Bem, talvez a maior parte do tempo, mas não o tempo todo. Eu me sento ao lado de Sandra, às vezes. Ou até de um
terceiro. E, provavelmente, metade da metade do tempo ele se senta ao meu lado. Humm... Como isso aconteceu? Quero dizer,
nós temos muitas cenas juntos. Portanto, z sentido sentarmos próximos. Nós não temos que nos sentar ao lado um do outro.
Mas isto não faria nossa vida mais fácil quando tivéssemos que ensaiar nossas falas juntos. Eu não quero ter que gritar por cima
da mesa. Talvez eu me sente de frente para ele. Sim, é isto o que vou fazer. Não perto o suficiente para ser desconfortável, mas
perto o suficiente para que ele não perceba algo suspeito. Será que ele suspeitaria de alguma coisa? Será que ele sabe que eu
estava mentindo quando eu disse que não senti nada com o beijo?
Apenas o que eu ia dizer? Eu tinha praticamente o desafiado. Porque você fez isso Ellen? Porque diabos você pediu ao seu co-
estrela para beijá-la, com o objetivo de provar que você não sente nada por ele? Que maneira você arrumou de fazer isso! Grande
pensamento. Brilhante. Talvez fosse o vinho. Sim, eu não bebo normalmente e eu sou uma pessoa pequena. O álcool foi direto
para minha cabeça. Grande merda. Não, isso não era verdade. Eu posso lidar com um copo de vinho. Foi a maldita briga com
Chris. Acusou-me de ter sentimentos por Patrick. Eu não contei ao Paddy a história toda. Eu não poderia contar-lhe tudo. Não foi
apenas por causa da cena da cama.
Certamente, a cena tinha sido a gota d’água que faltava. Nós estávamos sentados no sofá com um balde de pipoca entre a gente.
Era um passatempo que foi rapidamente se tornando um ritual. Eu estava tão ocupada no trabalho que Chris tinha esperado para
assistir ao episódio comigo. Então, nós estávamos assistindo na sexta-feira antes da minha viagem para Nova York.
Eu tinha esquecido completamente que essa era a cena de abertura do episódio. Ele ficou sem palavras quando viu as primeiras
imagens na tela. Ele ficou forte ao meu lado e olhava a tela com uma expressão vazia, que eu sabia que significava que ele
estava chateado. Mas logo depois que acabou ele saiu da sala. Nem uma palavra, apenas saiu. Eu o chamei, mas ele me ignorou
e saiu para o quintal. E somente quando estavam rolando os créditos foi que eu saí para me juntar a ele.
"Chris”. Digo em silêncio, enquanto eu fico na porta do pátio aberto.
Ele se senta em uma das cadeiras do pátio de costas para mim. As luzes da casa iluminam suas costas. Seus ombros estão
rígidos. Sem se virar, ele diz, "Eu não quero conversar agora”."Isto é apenas atuação, Chris”. Eu respondo.
Ele fica quieto por um segundo e responde "Isto não parecia como uma atuação para mim”.
Atordoada, eu sinto como se estivesse sido golpeada. Indignação incha no meu peito e me chicoteia, "Pois bem, com o que se
parece então?”
Ele vira a cabeça ligeiramente para olhar para mim, e eu posso ver o quanto isso tem afetado ele. Ele não tem o olhar triste, ele
parece irritado. Ele parece irritado, frustrado e furioso. "Eu não sei, fale-me você”.
Eu coloquei minhas mãos em meus quadris e estreitei meus olhos. "Não. Você é o único que está com problemas aqui. Você me
diga o que pensa que viu! Eu só estava fazendo meu trabalho. Esse é o meu trabalho!”
Ele se levanta da cadeira rapidamente e vira-se para mim. Um pouco mais de força e a cadeira teria caído. Mas em vez disso, ela
apenas arranhou o concreto com um guincho.
"Eu não sou cego! Eu vejo a forma como vocês dois se olham! Eu estou no jogo também, você sabe. Às vezes você pode
esquecer isso, mas eu estou lá. Você não pode me dizer que isso é tudo atuação”. Ele acusa raivoso.
Estou surpresa com suas palavras. Ele observou isso? Claro que nós nos divertirmos juntos. Claro que nós reconhecemos a
atração mútua um com o outro, mas é só isso. Como ele ousa me acusar..., do que exatamente? “Eu já te disse isso antes Chris,
é apenas atuação. Paddy é meu amigo”. Digo calmamente.
Ele olha para mim me avaliando. Eu olho para ele de volta. E por um longo momento, nós apenas olhamos um para o outro. Ele,
eu acho, tentando descobrir o quanto é verdade em minhas palavras. Eu tentando o convencer de que estou só atuando. Eu não
sei o que ele pensa, mas ele se acalma um pouco e relaxa. Mas antes que eu possa dizer mais alguma coisa, ele passa por mim e
diz: "Você pode dormir no quarto, eu vou dormir no quarto de hóspedes, até eu pensar mais sobre este assunto”.
Era nisso que eu estava pensando quando eu pedi ao Paddy para me beijar: no olhar de Chris. Eu tinha que provar para mim
mesma, de uma vez por todas, que não havia nada acontecendo entre Paddy e eu, e eu tinha que voltar para Chris e
honestamente ser capaz de negar que eu tinha sentimentos por Paddy.
Não tinha sido uma decisão consciente. Eu não tinha pensado, tudo bem, eu vou pedir para Paddy beijar-me e então eu vou saber
com certeza. Apenas estávamos sentados naquele banco, e ele tinha sido tão compreensivo, que eu tive esta idéia.
Se Paddy tinha ficado surpreso quando eu disse isto, não ficou mais surpreso do que eu, quando ouvi as palavras saindo da
minha boca! Eu não tinha pensado sobre a reação de Paddy, porém, eu estava pensando em Chris. E quanto mais eu pensava
nisso, mais eu queria fazê-lo. Gostaria de mostrar a ele! (Chris). Eu beijaria Paddy privadamente, sem câmeras, como eu, Ellen, e
gostaria de não sentir nada. Era coisa do meu trabalho ter uma atração como o personagem de Paddy. Eu vou admitir que existia
uma pequena quantidade de atração entre nós, Patrick e Ellen, mas isso não significa que algo estava acontecendo entre a gente.
Talvez eu só estivesse vendo através dos olhos de Meredith. Talvez eu estivesse ficando muito levada!
Paddy tinha me olhado estranhamente por um momento, e eu pensei que ele não ia fazer isso. Mas então, quando eu olhei para
minhas mãos e depois para ele, eu sabia que ele ia me beijar! Por que ele concordou com isso? Eu não sei.
Será que ele precisava provar algo a si mesmo também? Ele admitiu sentir atração por mim. Pelo menos é o que eu acho que ele
queria dizer, quando ele disse que eu sabia por que ele tinha mentido para mim sobre o café da manhã. Eu tinha falado que era
por nós ficarmos muito em nossos personagens, mas acho que ambos sabemos que isso não era verdade.
Por que eu senti a necessidade de fazer isto, então? Eu não sei. Minha briga com Chris certamente provocou isto. Eu não ia dizer
nada sobre a discussão, especialmente porque tinha sido sobre ele, mas Patrick insistiu. Ele tinha sido tão compreensivo, ele
sabia exatamente aonde eu queria chegar. Talvez tenha sido por ele não dizer não. Ele não riu. Ele não me disse que eu estava
louca. Ele tinha ficado somente me olhando. Olhou para mim como se precisasse saber a resposta também.
Porém, ele não fez o primeiro movimento. Tinha sido meu o pedido. Tinha que ser eu a única a iniciá-lo. Eu não sei o que me deu
a coragem. Eu não sei por que isto deveria ter sido tão difícil. Quer dizer, nós já tínhamos nos beijado várias vezes antes! Por
horas! Eu mesma o vi nu! Mas quando a minha mão foi para frente, foi como se tivesse sido preenchida com melaço, e eu me
inclinei para frente por pura vontade. Eu não olhei para ele. Eu olhei para aquela mão. Eu me inclinei devagar para frente, dando-
lhe tempo para me deter. Ele poderia parar a qualquer momento. Mas ele não fez isto. E eu não queria que ele fizesse.
Eu posso senti-lo, mesmo agora, olhar para os meus lábios, mesmo que eu não ousasse olhar para cima. Eu tinha fechado os
olhos e agarrado sua lapela. Sua cabeça tinha se inclinado para frente, e a única coisa que eu poderia pensar no momento era
que estava realmente acontecendo.
Seus lábios vieram diminuindo a distância, e hesitaram. Pequenos choques de energia elétrica passaram entre nós e era como se
ímãs nos puxassem um para o outro. Ele mal moveu a sua boca, mas eu o acompanhei. Eu não posso descrever totalmente o que
eu estava sentindo. Era como se não houvesse nada no mundo, exceto a linha que ligava os seus lábios aos meus. Ellen não
estava ali, naquele momento. Eu era apenas os lábios de Ellen. Isso era tudo o que havia; calor, respiração e sensações.
Ele tinha se afastou primeiro, e eu não pude ler o seu rosto. Eu tinha deixado cair as minhas mãos. Só saiu uma sílaba: "Então?"
O que eu esperava que ele dissesse? O que eu queria que ele dissesse? O que eu teria dito se ele tivesse dito sim? Eu não sei por que nunca tive essa resposta. Não. Ele disse que não. Uma parte de mim suspirou de alívio. Ele me perguntou a mesma coisa
e eu disse não também. Quero dizer, o que eu ia dizer? Sim, isso significou TUDO para mim. É, obviamente, não significava nada
para você, mas tudo para mim? O que teria acontecido?
Toc, toc!
Que!?! Eu escuto o súbito bater na janela do meu carro. Katherine está do lado de fora. Seu cabelo está puxado para cima em um
coque bagunçado e ela me encara com perplexidade divertida. Eu aperto o botão para abaixar a janela e olho para ela em
expectativa.
"Você vai entrar?" Ela pergunta com uma saudação amigável.
"Oh, sim, sim". Eu respondo, afobada. "Eu só estava pensando em algumas coisas.”
Pego a minha bolsa e abro a porta do carro. Ela espera até que eu saia e comenta: "Bem, eu acho que está um pouco óbvio. Você
teve outra briga com o Chris?”
“Oh, não, não, estamos bem. Eu fiz o que você me disse." Eu respondo enquanto a acompanho pela calçada.
Nós acabamos voltando juntas no vôo de volta a LA. Tinha sido um longo vôo, e ela me perguntou o que estava me incomodando
no jantar. Estávamos todos nos tornando bons amigos no set: Ela, Sandra, TR, Justin e eu. Foi como conversar com uma boa
namorada. Ela me contou sobre como ela não poderia mesmo deixar Josh assistir esses tipos de cenas.
Em seu conselho, eu deveria chegar em casa e conversar com Chris mais ainda sobre isso. Ele sabia que era o meu trabalho. Era
só que quando ele viu as cenas, ele ficou um pouco raivoso. Eu disse a ele que eu podia entender isso, mas que era o meu
trabalho. Se ele não quisesse assistir, ele não precisava. Gostaria que ele entendesse. E ele prometeu que iria tentar não reagir
mais desse jeito. E eu prometi para mim mesma que eu nunca mais iria deixar Patrick ficar no meu caminho e de Chris de novo.
Eu precisava ouvir a mim mesma. Era apenas o meu trabalho. Isso era tudo o que significava para Paddy, e isso é tudo o que ia
ser para mim também. Isso ainda não me ajudava a descobrir onde eu deveria me sentar.
Droga, eu deveria ter sabido. Ele segurou minha cadeira para mim. Bem, não exatamente o segurou, mas todo mundo já está
aqui, e eles já escolheram o seu lugar. Esse é meu; ao lado dele. Katie rapidamente pega o assento ao lado de TR e hesito na
porta. A sala não tem nada de especial, parecia uma sala de conferências genérica. A mesa era oval, com Peter, Shonda e Betsy
no topo e à direita, do lado oposto da sala estavam Isaiah, James e Chandra. Na sequência de volta no fim da cauda (perto de
onde eu estou em pé) estão Justin, Katherine, TR, e Sandra. A única cadeira vazia, exceto uma ao longo da parede, é do lado de
Paddy.
Todo mundo está conversando sobre a visita ao front da ABC em Nova York e tudo voltou ao normal no trabalho a partir das
conversas da semana. Paddy parece absorto em alguma discussão que está tendo com Peter (à esquerda). Ele parece muito
casual em seu jeans preferido e camiseta preta com um emblema de algum esporte. Seu cabelo está penteado para trás ao
acaso. É óbvio que ele esteve usando um boné. O boné estava em cima da mesa na frente dele. E enquanto eu o observo, ele
passa as mãos pelos cabelos, escovando-os para fora.
Por um segundo, é como se eu estivesse fora do grupo, olhando para de cima como se fosse tudo um filme, todos os
personagens não sabem que eu estou lá. A memória do beijo me mantém distante do grupo, lembrando-me do calor dos seus
lábios nos meus, deixando-os formigando e eu toda afobada. Mas, então, Patrick olha para cima, vê-me ali de pé, e me dá um
pequeno sorriso. Não é algo enorme, não algo significativo, apenas um tipo de prazer ao me ver. E isso é tudo que eu preciso.
Um peso sai de cima de mim, e eu sou capaz de caminhar ao lado da mesa. Eu coloco minha bolsa na mesa e sento-me em
minha cadeira. É bom estar nessa cadeira. Normal. Fazemos isso a cada duas semanas. É meu trabalho.
"Você está atrasada". Paddy acusa com um sorriso malicioso, ele parece usar esse sorriso na maioria das vezes (pelo menos,
quando eu estou por perto).
"Falta um minuto para começar." Eu digo com um aceno de cabeça satisfeita com o relógio.
Nós ambos o olhamos, e com certeza, o ponteiro dos minutos vermelho ainda está em seu caminho sinuoso em torno do relógio
pendurado na parede branca.
Como viemos para passar as falas, o assistente de algum dos escritores chegou e passou os scripts para todos ao redor. Paddy
pega o seu e passa o restante para mim. Eu pego o meu e passo para Sandra, que diz sarcasticamente "Isso vem do homem que
surgiu com a regra de dez minutos."
"Todo mundo sabe que uma reunião da equipe significa dez horas depois." Paddy responde quando começa a puxar o seu script
aberto.
“Isso é uma coisa de Hollywood ou uma coisa Patrick?" Pergunta Sandra de volta, mas todos nós estamos interessados em ver
como as coisas vão ser na série. Eu abro o meu script e vejo minha narração no topo:
(narração): Na ciência não existem segredos. A medicina tem sempre uma forma de expor as mentiras. Dentro das paredes do
hospital, a verdade fica nua. Como guardamos nossos segredos fora do hospital... Bem, isso é um pouco diferente. Uma coisa é
certa. O que quer que estejamos tentando esconder, nunca estamos prontos para o momento em que a verdade fica nua. Esse é o problema com os segredos. Como a miséria, eles adoram companhia. Vão se empilhando até tomar todo o espaço. Até você
não ter espaço para mais nada. Até estar tão cheio de segredos que se sente como se fosse explodir...
Segredos. Humm, isto é uma coincidência interessante para hoje. Gostaria de saber algum segredo encantador.
A primeira cena: Manhã: Banheiro da casa de Meredith.
George fica nu na casa de Meredith com um livro sobre urticárias, brotoejas e erupções cutâneas, aberto na frente de suas partes
mais íntimas.
"Então, estamos falando do livro de texto ou folheto médico aqui?" Patrick sussurra em meu ouvido.
Eu, é claro, começo rir e dou uma pancada no ombro dele. "Pare". Eu digo com riso reprimido.
Sandra pergunta-me o que há de tão engraçado com os olhos, mas eu balanço a cabeça negativamente, quando Katie começa a
ler, "George. Você trancou a porta eu preciso tomar um banho."
"Uh... uh, eu vou sair em um minuto”. Responde TR.
"Isso é o que todos dizem." Patrick sussurra para mim novamente.
Olho para ele e silvo de brincadeira, "Pare".
Ele não parece muito arrependido. Na verdade, os seus olhos brilham para mim, e eu tenho que segurar os cantos de minha boca
para não sorrir.
"O que você está fazendo aí?" Katie continua.
“Não é da sua conta!" Responde TR.
Volto-me para Patrick, e antes que ele possa até mesmo abrir a boca (eu posso ver em sua mente o mal já formando palavras
desagradáveis), "Não mesmo!" Digo.
“Eu não ia dizer nada. Você tem uma mente suja". Ele responde inocentemente. Mas os olhos estão em chamas com a
travessura.
"Oh, Oh, Deus, me desculpe. Entendi. Não quis interromper." Katie lê com um arco da sobrancelha para Patrick.
Ele silenciosamente faz com a boca a palavra "sujo" e ambos voltamos os rostos fingindo ler os nossos roteiros.
"Não, não é isso." TR responde e eu começo a rir.
"Tudo bem. Tome o tempo que precisar." Katie responde e Patrick junta-se a mim dando uma risada baixa.
"Não estou fazendo o que pensa que estou fazendo." TR diz quando uma bolha de riso escapa de sua própria garganta.
"Não precisa explicar. Eu espero. Você... terminar.” Katie mal contém suas risadas.
"Não, estou... estou saindo. Estou saindo!” TR fala com uma entonação que faz a sala inteira dar risadas.
***
Depois que as risadas se acalmam, Sandra me pergunta: "Vocês têm outra cena de cama? Eu vou ser uma mulher asiática
grávida, e você fica na cama o dia todo? De novo?"
"Não, eu estou sentada em uma cadeira e ELE está na cama." Eu digo com alívio enquanto discretamente eu o ignoro por estar
conversando com Sandra. Eu sei que ele pode me ouvir, porém. Seus olhos estão em seu roteiro, mas as sobrancelhas estão
engatilhadas no alto do seu rosto, e eu juro que os seus ouvidos estão virados na minha direção.
"Eles vão ficar na cama de novo!” TR diz com um gemido.
"Você está com ciúmes”.
"Claro que eu tenho ciúmes. Eu quero uma cama”.
Justin explode de rir. "Cara, vá à página 43”.
Todo mundo vai até a página que Justin falou.
"Sífilis?!?!”
“Ok, ok, pessoas". Peter de repente fala "Será que podemos realmente fazer algum trabalho aqui?"
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One - Dempeo
FanfictionPatrick Dempsey e Ellen Pompeo em uma maravilhosa e bagunçada aventura de romance. Provocações, discussões e o melhor, muita reconciliação. A história se passa nos bastidores das gravações da série. 🏆 #29 - DEMPEO 🏆 #21 - DEMPEO A história não me...