One - Dempeo

Capitulo 17 👻

Patrick

A bola da discoteca está girando. A prata da bola está sendo projetada em todas as direções e girando para todos os cantos da
sala. Pequenas luzes passam para frente e para trás ao longo rosto de Ellen, enquanto ela tenta dançar na minha frente. A música
é daquelas que deviam fazê-la saltar para cima e para baixo em movimento frenético, mas ela mal se move. Eu movimento meus
braços para trás num movimento circular em frente a mim, e alguma coisa me lembra dos anos 80.
Eu me sinto como um idiota. Uma massa de supostas pessoas famosas (eu nem sequer reconheço a metade delas) giram em
torno de nós na pista de dança. A sala está lotada. Estamos realmente sós na beira da loucura. Isso é o mais perto que eu posso
deixar Ellen ir. Nós tínhamos ficado socializando e bebendo por uma hora, quando eu tive essa idéia inspirada de irmos dançar.
Eu acho que poderia ter algo a ver com o espumante. O copo vazio na minha mão é o número dois.
"Eu não posso acreditar que você me falou isso." Ellen diz enquanto ela coloca a quantidade mínima de movimento na dança.
"Esta é a sua punição por colocar o braço em cima de mim para os paparazzi." Eu digo enquanto eu tento tomar outra bebida do
meu curee Royale (Champagne e curee). Vazio. Hum. Eu acho que preciso de outro daqueles. Eu largo meu copo vazio sobre
uma mesa próxima, criada especificamente para esse fim. Ellen também coloca o copo dela no mesmo local. Um garçom passa e
eu pego mais dois.
"Por quê? Jill não vai se importar." Ellen observa irreverentemente, quando ela fecha os olhos e se balança junto com a música.
Uh oh. Ela é muito menor do que eu e bebeu a mesma quantidade de bebida alcoólica. Eu só sinto uma espécie de... Flutuação.
Ela deve estar nadando. Oh, bem. Nós dois estávamos trabalhando muito duro. Nós merecemos ter um pouco de diversão.
"Você acha mesmo, hein?" Eu digo com um riso leve. Mas Jill vai se importar. Ela presta muita atenção. Estou tentando não
pensar sobre o tamanho do problema que eu vou ter se ela tomar conhecimento daquelas fotos. Eu provavelmente deveria dizer-
lhe, antes que elas fossem parar nas bancas de jornal.
"Você é meu amigo. Ela é minha amiga." Ellen diz com a intrepidez tonta. O nariz pequeno fica franzido quando ela diz isso. Mas
então ela pára completamente e com voz chorosa pergunta sem abrir os olhos, "Quanto tempo eu tenho que fazer isto?"
A música muda. Em vez da música de dança com ritmo acelerado, um remake de alguma música dos anos 80 toca. Eu não
poderia dizer o nome, mas isto me fez olhar para baixo para me certificar de que eu não estava vestindo um smoking. Ellen definitivamente não era da minha época, mas eu segurei a mão dela assim mesmo. Ela se segurou em mim eu levei-nos em
direção ao desconhecido.
Nós rimos o tempo todo que eu a empurro em torno do assoalho. Eu faço uma grande piada disto. Eu a balanço no meu braço,
apenas para puxá-la para dentro. A próxima vez eu adiciono uma pirueta. Eu dou a mesma pirueta. Nós rimos ainda mais. Rimos
tanto que o meu lado começa a doer. Gosto muito.
“Eu não posso mais fazer isso. Eu tenho que parar." Digo entre risadas.
"Certo, homem velho, eu vou ter pena de você." Ela diz quando aquiesce e pega a minha mão. Dançamos no lugar.

Nós chegamos de alguma forma em um canto distante onde a bola de disco não lança sua luz. A escuridão faz um truque. Ou
talvez eu tenha oficialmente bebido um pouco mais.
O cabelo dela de repente parece molhado e semi-penteado para trás. Gotas de suor da dança me fazem olhar como as gotículas
de água estão descansando contra sua pele. Minha cabeça está de volta de onde nunca saiu: o chuveiro.
Meus lábios lembram a suavidade. Minhas mãos lembram-se de sua cintura fina. E ela olha como se lembrasse também. Minha
pele pergunta por que eu tenho tanta roupa. Eu passo a língua sobre meus lábios e os olhos dela estão de repente sobre eles.
Nossos corpos já não estão balançando ao som da música.
"Ei, cara, eu estive procurando por você!" Isaiah diz do nada e bate-me no ombro.
Leva um momento, mas eu lhe dou as minhas saudações. Nós dois o fazemos. Nossas mãos se separam, mas eu sinto a perda
da separação. Eu dou um olhar furtivo para ela e só vejo uma confusão momentânea; se eu visse alguma coisa. Olé, e então, ela
é a normal ‘Ellen’, conversando e rindo como sempre. Isaiah apresenta sua esposa e outros surgem. Somos um grupo mais
animado. Gostaria de saber o que tinha acontecido, naquele momento antes de Isaiah chegar.