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Capítulo 11 - Me chame de Dipper

PoV. Dipper On

Despertei da minha soneca e esfreguei os olhos com as costas da mão, acho que devo ter cochilado por uns dez ou quinze minutos mas me sinto ótimo. Às vezes é bom não pensar em nada e só aproveitar o tempo passar, acho que era isso que eu estava precisando, mas é melhor eu voltar logo, não quero preocupar tivô Stan, ele já não tem um emocional forte como antes. Me levanto batendo as mãos na minha calça para tirar a grama que estava em mim, pego meu boné do chão e o ajeito em minha cabeça, logo sigo caminho de volta à cabana.

[...]

Chegando em casa abri a porta e entrei, estava tudo em silêncio, será que eles saíram? Olho de relance a entrada da sala e aparentemente não havia ninguém, subo as escadas e vou calmamente em direção aos quartos, abro a porta do quarto que divido com Mabel e Bill, olho em volta e não havia ninguém, vou em direção ao quarto dos meus tivôs, dou duas batidas na porta e nada, eu girei a maçaneta mas estava trancada.

- Tivô Stan? - chamo mas não obtenho resposta alguma - onde será que eles foram? - pego meu celular e disco o número do tivô Ford, aguardo alguns minutos a chamada e logo ele atende - alô tivô Ford, eu acabei de voltar da floresta e não achei vocês, onde estão? - pergunto preocupado.

- Ah Dipper, eu estou com Stanley aqui no hospital, ele tomou leite estragado e está muito mal - ele faz uma pausa e escuto tivô Stan desesperado pedindo um balde, provavelmente para vomitar, torço o nariz só de pensar - oh desculpe garoto, eu tenho que ir ... mas antes que eu me esqueça, só estão você é Bill aí, sua irmã saiu com uma amiga então fique de olho nele para mim por favor. Até daqui a pouco.

- Ok, até mais! - suspiro encerrando a chamada. Parando para pensar agora, onde será que o Cipher está? Eu não vi ninguém aqui então será que ele... não, não, NÃO! Aquele bastardo deve ter saído ou sei lá. Comm certeza ele deve estar tramando algo. Eu sabia que não podia confiar naquele idiota, eu sou muito burro mesmo.

Desço para o andar de baixo correndo e pego as chaves de casa. Indo para a porta, descido tentar ligar para Mabel e avisar que Bill havia fugido, mas quase saindo da cabana escuto um barulho. Fico em silêncio tentando decifrar o que era, demorou alguns segundos até eu escutar novamente um chiado baixinho; eu acho que vem da sala. Me aproximo lentamente da entrada meio receoso do que teria ali, será que era o Bill? Quando entro no recinto quase me desfaleço e sinto que fazia uns 40 graus no ambiente.

Foi igual no meu sonho... Bill estava de bruços no sofá, suava muito ao ponto das pontas de seu cabelo grudarem em sua testa. Seu rosto estava corado e de olhos fechados. Sua boca entreaberta soltava suspiros e ofegos quase inaudíveis. Suas mãos apertavam fortemente o estofado do móvel como se fosse arrancá-lo, e para completar ele esfregava seu quadril contra o sofá na tentativa de conseguir fricção em seu membro dentro da calça.

Eu estava estático encarando a cena e quase me belisquei para ter certeza de que eu não estava dormindo. O pior é que eu não consegui desviar o olhar um minuto sequer, principalmente de seu quadril que era impulsionado com certa força para frente e para trás repetidas vezes. Levantei meu olhar para seu rosto e vi suas sobrancelhas franzidas como se ele estivesse se concentrando em lhe proporcionar prazer. De repente ele abre os olhos e os arregala assim que os pousa em mim, fiquei sem jeito por ter ficado "assistindo" ele como um pervertido e acabei desviando o olhar para o chão. Minha vontade era de me enterrar vivo.

- P-pines! - ele pulou por conta do susto e se sentou meio desajeitado, ele estava muito corado e ofegante, olhei para baixo e vi que o mesmo tentava não se remexer muito por conta da excitação, ele fechou as pernas mas parece que isso só ajudou a piorar pois o loiro teve que tapar a boca para conter um gemido que escapará - e-eu posso e-explicar, eu só estava ... estava - se perdeu no que dizia e se desesperou.