• Capítulo 2 •

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Acordo com meu despertador berrando. Eu estava muito cansada, mas precisava levantar. Sento na cama e esfrego meus olhos. O dia ontem foi cansativo e eu provavelmente estava com olheiras de tanto chorar ontem. Levanto e vou tomar banho, afinal só poderia tomar banho de novo quando chegasse na minha nova casa. Pego minha roupa que já estava separada e entro no banheiro. No banho eu fico tentando imaginar quem vai estudar comigo e como vai ser. A escola e o apartamento eu já conhecia, porque fui pra Alemanha ver tudo isso. Espero que a água leve meu cansaço embora. Saio do banho e me visto.

- Carol, anda logo. Tens 20 minutos pra se arrumar e tomar café. - ouço Rafa gritar do andar de baixo. Termino de me arrumar e desço até a sala de jantar para comer.

- Bom dia, família. - digo animada enquanto me sento à mesa. Minha mãe sorri para mim.

- Animada, filha? - pergunta meu pai se levantando e me dando um beijo na cabeça.

- Nervosa, eu diria. Vou sentir falta de vocês todos e desses momentos família. - respondo encarando eles. - Mas to ansiosa para chegar logo lá e ver como funciona as coisas.

- Entendo, mas come rápido porque você só tem 10 minutos. Precisamos sair a tempo daqui. Seu voo é às 12h, mas, como é internacional, você tem que estar lá às 10h. - diz meu pai me apressando.

- Ok, você pode ir levando minhas malas? Elas estão lá no quarto. - peço e estico o braço para pegar a jarra de suco que minha mãe tinha feito. - Por favor, pai.

- Tudo bem. Rafa, se já acabou vem me ajudar. - meu pai responde.

- Obrigada, pai. - agradeço e ele pisca para mim. Termino de comer meu café da manhã o mais rápido que posso, já que eu não queria chegar atrasada no aeroporto. Assim que terminei subi até meu quarto para me despedir do meu cantinho.

Terminado tudo, saímos de casa e seguimos para o aeroporto. Durante todo o percurso, ninguém fala nada. Está todo mundo pensativo e triste com minha partida. Chegando no aeroporto, minha mãe vai comigo fazer o check-in e meu pai e meu irmão vão estacionar o carro.

Depois de fazer o check-in, seguimos até o embarque. Marília, Bruno, Camz e Pedro estavam lá também. Corro para ir abraçá-los.

- Nem parece que nos viu ontem. - diz Bruno enquanto me abraçava.

- Tá reclamando, palhaço? - pergunto e ele ri.

- Longe de mim. - responde e sorri. - Vou sentir falta de ti, menina.

- Todos vamos, Bruno. - completa Marília. Quando me viro, vejo que Camila estava chorando já. Vou até ela e a abraço.

- Eu amo você, Carolzinha. Voa garota. - diz em meio as lágrimas. - Você vai arrasar lá.

- Amo você também, Cami. Vou sentir sua falta e falta das nossas cantorias. Obrigada por tudo.

- Também quero um momento fofo. Por que só minha irmã ganha, hein? - indaga Pedro. Eu rio e os chamo para um abraço coletivo. Ouvimos minha mãe falando que eu preciso entrar.

- Vou sentir saudades. Não esqueçam de mim, por favor. Qualquer coisa me liguem por facetime. - digo e limpo uma lágrima. - Amo muito vocês.

- A gente também te ama, Carol. Conta com a gente se precisar. Agora vai lá e arrasa no seu novo país. - diz Marília. Eu aceno e me despeço deles. Vou em direção à minha família.

- A gente vai sentir falta de você, pirralha. - Rafa diz e me abraça. - Aproveita lá. Amo você.

- Filha, seja feliz. A gente te ama muito e qualquer coisa estaremos aqui, ok? - meu pai fala e me puxa para um abraço apertado. Vejo que ele está chorando. - Vai com Deus.

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