16| Realeza orgulhosa

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Olho no olho

Eu digo que te amo

Soltando as palavras

Que tanto arranharam

A prisão que é minha garganta

Tiro a coroa,

O manto de orgulho,

E a armadura em que me escondo

Espero por sua resposta

Enquanto desco do trono.

Você arranca de mim o cetro

E se senta em meu lugar

Se vira para ela,

A bruxa do meu império,

E indica o estamento

à direita do seu lugar

Reclusa, saio

Morta sob o luar

O palácio já não é mais meu lar

Os restos do meu império de orgulho

Hão me consolar

No profundo do meu âmagoOnde histórias criam vida. Descubra agora