Olho no olhoEu digo que te amo
Soltando as palavras
Que tanto arranharam
A prisão que é minha garganta
Tiro a coroa,
O manto de orgulho,
E a armadura em que me escondo
Espero por sua resposta
Enquanto desco do trono.
Você arranca de mim o cetro
E se senta em meu lugar
Se vira para ela,
A bruxa do meu império,
E indica o estamento
à direita do seu lugar
Reclusa, saio
Morta sob o luar
O palácio já não é mais meu lar
Os restos do meu império de orgulho
Hão me consolar
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No profundo do meu âmago
Puisipoemas de uma garota tentando conquistar seu lugar no mundo