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Safada no clima quente revira o meu psico
Pede pra mim olhar, eu foco, quase não pisco
Mina, você é um pedaço de mal caminho
Como não se aventurar no seu corpo paradisíaco- Continuação -
Acordei com Dw abraçado em minha cintura e seu rosto em meus seios. Eu me encontrava apenas de peças intimas. Me levantei devagar e olhei meu iPhone
10:00 AM.
A primeira vez que não me atraso depois de um baile. Me levantei, tomei banho, me troquei, passei maquiagem e perfume.
Me despedi do Diego e saí com o carro. Os capangas de Dw me chamavam de patroa, então sempre que eu passava se escutava nos rádios: a patroa tá descendo.
Passei na casa do Lukas, peguei Luana, e cantei pneu para minha quebrada. Subimos e sentamos nas nossas cadeiras. Comecei a fazer contagem das drogas do mês até que o Nei bateu na porta.
- Pode entrar! - exclamei.
Ele entrou e parou no meio da porta.
- Patroa, tem moradora nova ai no morro.
- Chegou quando? - falei sem tirar os olhos das papeladas.
- Hoje de manhã.
- Tá contigo?
- Tá sim senhora, ela fez questão de vir se apresentar.
- Manda subir então - fiz indiferença.
- Pode pá.
Ao Nei fechar a porta, eu pude ouvir o barulho do meu morro, de volta a sua paz.
Eu ouvia as risadas das crianças e a bola batendo nos quatro cantos da quadra. Os chinelos se arrastando no chão e cachorros latindo. Era tão bom ouvir o barulho do meu Morro feliz de novo.
Logo ouvi a porta ser aberta, interrompendo meu breve segundo de paz.
Uma mulher branca e loira se prostrou a frente de minha mesa, dando as costas para Luana, algo que me irritou, já que ela é a sub dona e meu braço direito.
A mesma usava um vestido tubinho vermelho. As unhas e os saltos altos eram da mesma cor. Seus olhos azuis me fitavam anciosos.
- Qual teu nome? - disse tirando a tauros da cintura e a segurando na mão, observando cada detalhe do revolver.
- Amanda. - ela dizia em um tom, que eu acreditaria ser meigo, se eu fosse idiota!
- Senta ai, Amanda. - ordenei.
Ela puxou a cadeira e Luana veio até mim, parando de pé ao meu lado. Cruzou os braços, fechou a cara e se encostou na parede.
- Que que você veio fazer no meu morro? - falava tudo na mais possível frieza, o que não era muito difícil d'eu conseguir.
- Vim pra morar. Quero abrir um salão de beleza aqui.
- Hm - balancei a cabeça - Seria útil.
Tirei um papel da gaveta, com todas as regras do morro, e entreguei para ela.
- O que é isso?
- As regras. Se descumprir, qualquer uma delas... É morte!
- Garanto que nós três seremos muito amigas. - ela dizia alegremente.
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A Dona Do Morro
RomanceEu não queria me apaixonar, mas aí você apareceu. Donos de morros rivais, amor incondicional. Passados igualmente difíceis. Lutamos para ficarmos juntos, mas nem toda história de amor tem um final feliz... "Não foi sorte eu te conhecer, foi plano...