Valiente - Juliantina

Capitulo 28

Boa noite, meus amores!!
Como vcs estão?? Demorei mais cheguei ... Capítulo saindo do fogo!! Espero que gostem!!
Boa leitura
Beijos 😚
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Pov Eva

A ida até o tal local que Lúcia se propôs em me levar foi tranquila, aproveitamos a oportunidade para nos conhecer melhor, acabamos descobrindo coisa incomuns e isso me agradou mais do que eu imaginava. A loira estava fazendo um mistério sem tamanho desde que saímos de casa e confesso que eu já estava ficando louca de tanta curiosidade, até tentei reconhecer a estrada mais não obtive sucesso, apenas sabia que estávamos saindo da cidade e mesmo que eu tentasse colher alguma coisa ela continuava fazendo mistério.

- Já estamos chegando – Fala com aquele sorriso contido no rosto.

Percebi que tínhamos mudado de estrada e que ela tinha pego outro caminho, olhei para ela com o cenho franzido recebendo em troca uma leve piscada de olhos. Balancei a cabeça rindo em negação essa mulher ama me provocar, não é possível!

- Vou te apresentar o meu ponto de paz – Diz estacionando o carro.

- Como? – Perguntei estranhando já que tudo que eu estava vendo ao redor eram árvores e mais árvores – Lúcia – A chamo quando ela desce do carro.

- Desce – Gesticula.

- Lúcia entra no carro – Digo um pouco afobada – Está escuro, pode ter algum louco por aqui – Abro a porta.

- Eva, desce – Ria – Não tem nada aqui – Aponta – É seguro, por favor saia do carro.

Olho ao redor e vasculho todo o local.

- Eva, confia em mim – Estica sua mão em minha direção – Desce!

Fico olhando para sua mão por alguns segundos, estava cogitando a possibilidade de puxá-la novamente para dentro do carro pra sairmos desse lugar. Mas ela me olhava de um jeito tão angelical, tentando me passar confiança que eu não tive outra opção a não ser unir minhas mãos a suas e descer do carro.

- Até que fim – Ri – Não achei que fosse tão medrosa.

- Ei – Empurro seu braço rindo – Não sou medrosa, apenas não gosto de lugares assim.

- Lugares tranquilo? – Pergunta sorrindo.

- Lugares onde os únicos habitantes do local são plantas, insetos e possíveis assassinos – Afirmo.

- Como eu disse, um lugar tranquilo – Levanta a sobrancelha como se estivesse debochando de mim.

- Chata – A empurro de leve.

- Será que agora posso lhe mostrar o lugar? – Pergunta esticando a mão em minha direção.

- Eu pensei que já estava me mostrando – Falo rindo a provocando.

Ela balança a cabeça rindo.

- Vem – Entrelaça sua mão na minha me puxando com ela.

- Vai deixar o carro aqui? – Questiono olhando para o mesmo.

- Ninguém vai mexer – Trava o carro – Deixa de se preocupar, aqui é seguro – Afirma.

- Ok – Resolvo parar de questionar e a acompanho.

Se via de longe o quanto ela estava empolgada com o lugar e eu não queria estragar isso. Ela realmente aparentava gostar desse local, parecia ser algo importante e eu não questionaria mais. Não era fã de locais assim e não tinha nada contra a natureza apenas não era minha praia. Amava o movimento da cidade, daquela agitação e euforia do dia a dia, mas o que a gente não fazia pra agradar alguém.