capítulo 5

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Saímos do elevador sinto o cheiro característico de hospital, as paredes e chão brancos extremamente limpos. Caminhando pelos corredores algumas curvas para a esquerda, outras para a direita chegamos em uma areia mais reservada do andar paramos enfrente a última porta daquele corredor, ela bate na porta fala para que espere ali, em seguida entra, alguns segundo depois Robert sai fechando a porta atrás de si:

Robert: sei que tem perguntas... então...

Ele senta em uma das quatro cadeira que estão encostada na parede ao lado da porta onde ele acaba de sair, sento-me nas cadeira enfrente a dele na parede oposta:

Evil: quem é ela? Por que é tão importante? Por que eles a queria?

Robert: suspeitamos que ela corre risco de vida...

Evil: não foi isso que perguntei.

Robert: calma garoto, vou chegar lá. Bom a mãe dela morreu pouco antes da menina vir para cá, a causa da morte...ataque cardíaco, mas até um dia antes da sua morte a saúde da mulher era boa. Estranho não acha?

Evil: realmente.

Robert: a garota se chama Nora...- eu sei, escute ele chamando ela pelo nome- Nora Wotson...bom ela se apresenta assim, mas seu real nome é Nora Park Wotson, filha do Jackson Park...sim "O famoso" ator de filmes de ação e dono de duas empresa uma quase falida e outra que vai muito bem, mas quase ninguém sabe que ele é o dono.

Evil: e onde ele está?

Robert: em uma reunião, assim que terminar ele virá.

Evil: que pai em.

Robert: ele não teve outra opção.

Um médico aparece nos falamos ele nos comprimento antes de entra no quarto respiro fundo encosto a cabeça na parede minha cabeça já está fervilhando com dúvidas, ideias e algo a mais:

Robert: bom eu...

Um grito o interrope em seguida escutamos algo cair, parece com o barulho de uma bandeja de alumínio caindo no chão. Entramos no quarto correndo.

A garota está em pé encolhida no canto do quarto apontando um bisturi para o médico uma de suas mãos está enfaixada, seus cabelos médicos castanho claro estavam bagunçados sua franja estava na frente do rosto, dava pra vê que estava nervosa e assustada, pois o bisturi tremia. Robert aproxima-se devagar chamando-a pelo nome a garota fica mais calma ao perceber que ele está ali:

Nora: Robert? - sua voz doce sai fraca e trêmula-

Robert fala algumas palavras e consegue pegar o bisturi entrega para a moça que veio comigo o médico sai um pouco assustado:

Evil: o que houve?

Agente: ela acordou quando o médico ia aplicar um remédio no soro dela...

Evil: ela deve ter se assustado.

Robert abraça ela que quase desaparece em seus braços, ao afasta-se tira a franja do rosto dela e aí sim posso vê o rosto daquela garota...tem um hematoma no rosto um corte no lábio inferior, outra na sombrancelha e na bochecha. Ela levanta o olhar que parecia conter dor, medo e confusão.

Ele ajuda Nora a ir para a cama antes que ele cubra as pernas dela percebo que seus pulsos e tornozelos estão marcados, mas parece que não são os únicos lugares com marcas.

Ela percebe minha presença e me olha com desconfiança, estou em pé perto da porta de braços cruzados observando eles, Robert percebe o olhar dela:

Robert: não tenha medo ele é de confiança...este é D1 um dos melhores soldados que já conheci. - ela ainda me observava-

Nora: onde está meu pai?

Robert: está a caminho.

Nora: quando posso ir embora daqui?

Robert: quando estiver melhor.

Nora: mas não estou doente.

Evil: não está sentindo dor? - me aproximo e pego o prontuário dela-

Nora: não! - leio e olho para ela depois encaro o Robert-

Evil: tem certeza?

Nora: sim!

Evil: talvez não sinta agora, mas depois você sinta.

Nora: é muito grave meu estado? - ela me dá uma olhada curiosa e um pouco inocente.-

Evil: costelas quebras, pulso deslocado, desidratação, alguns cortes e hematomas pelo corpo...

Robert: D1 chega...- ele me repreende -ele

Evil: uma hora ela ia ter que saber.

Robert: não precisava ser agora.

Evil: e qual a diferença?

Robert: você não teve nenhuma namorada não é?

Evil: como sabe?

Robert: apenas um palpite. -ela da um meio sorriso-

Evil: não preciso de mulheres.

Robert: prefere homens? - ele sorri-

Evil: haha tão engraçado você...sabe que relacionamentos e família são um atraso...eles podem ser usados contra nós mesmo.

Robert: mas são "atrasos" necessários para a felicidade. - ele ajuda Nora a se deitar, ela está quase dormindo-

Evil: prefiro não ter.

Robert: isso não é escolha sua...quando menos esperar você vai encontrar alguém que queira proteger e amar.

Nora narrando

~8 dias antes...~

Nora: mãe aqui estão as compras.

Falo colocando as sacolas na mesa de madeira já gasta, acabei de chegar da vila onde fui fazer algumas compras para as freiras e para nós também. Sim eu moro em um convento com minha mãe e local é distante de quase tudo tem apenas uma vila que fica há um quilômetro de distância. Por que moramos aqui? Minha mãe disse que é para nossa segurança, mas ela nunca citou detalhes do por que corremos risco. Moro aqui desde que me entendo por gente, meu pai? Ele vem nos visitar 1 vez no mês, ele é legal e tudo mais, porém não sou muito apegada a ele talvez por vê-lo pouco...papai sempre nos tratou bem ele tinha uma amizade bonita com minha mãe, mas era só isso que via neles.

Encontro Inesperado: Tudo Por Amor Onde histórias criam vida. Descubra agora