capítulo 6

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Obs: a música na capa é recomendado escutar a partir da marcação lá em baixo. 😘😁
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Sento tomando uma água, na vila vi alguns conhecidos que estudaram comigo, falei brevemente com eles, pois nunca fui de ter amizades profundas, a maioria deles queriam apenas se mostrar mesmo.

No ensino médio conhecia todos da escola a final víamos todos da mesma escola fundamental, sempre fui na minha era a mais inteligente causando admiração e inveja, alguns alunos não ligavam, mas outros me tratavam muito mal...tentavam até me humilhar, mas nunca liguei.

~ Flash back on~

Sheyla: iae ET, faz meu dever de casa. - ela joga um caderno na minha mesa-

Nora: Não! - empurro o caderno que cai no chão-

Kimberly: não? Ninguém nunca diz não para ela. - ela pega o caderno do chão e coloca na mesa ao seu lado-

Nora: talvez seja por isso que ela seja assim...mimada e burra.

Sheyla: como é que é? Olha aqui garota... - a loira me encara -

Nora: estou olhando...até por que se não tivesse seria cega.

Henry: iiiiiiiih tirando uma com a sua cara...- ele ri-

Nora: tá rindo de que? É tão burro quanto ela.

Henry: o que?

Nora: uma porta tem mais Q.I que você.

Henry: tem sorte que não bato em garotas...

Nora: não bate por que tem medo dos pais delas.

Charlie: mas você nem tem pai...- todos riram-

Nora: claro que tenho...minha mãe não me fez sozinha.

Charlie: então por que não tem o sobrenome dele?

Henry: você sabe pelo menos quem é ele? - ele debocha-

Nora: sei e não é da sua conta meu sobrenome.

Charlie: talvez ele tenha outra família e a mãe dela seja a amante. Você é uma bastarda. - ele riram, quando eu ia responder o professor chega-

Professor: vamos lá turma todos em seus lugares...

~Flash back off~

Nunca contei a ninguém que meu é um famoso ator que muitos deles admiravam, ninguém nunca desconfio.

[...] ****Música da capa on*****

No dia seguinte vi um homem estranho andando pelo jardim do convento, era muito dificil as freiras deixarem homens entrarem nas dependências do convento, principalmente se elas não os conhece.

Voltei aos meus afazeres diários aquele moço deve ser conhecido de alguém aqui.

[...]

Estou morta, ajudei na limpeza de algumas salas que não eram nada pequenas, ajudei na cozinha, com as roupas e até no jardim onde sempre gosto de estar para ler e admirar a beleza medieval do "Castelo" que é o prédio do convento, com suas paredes de pedra, um salão enorme, biblioteca gigante, dormitório com 20 quartos, cada um com 10 camas cada, cozinha,  outro salão que usávamos como refeitório, 20 banheiros, um jardim grande muito bonito e bem cuidado, com alguns bancos, mesas com cadeiras.

Vejo minha mãe vir andando sorrindo como sempre, mas logo me vem uma angústia e preocupação quando ela leva a mão ao peito o apertando com força apoiando-se em uma mesa próxima:

Nora: MÃE!!! - corro até ela para ajuda-la- SOCORRO!!! Mãe, o que foi? Mãe?

Ela estava ofegante, dava para perceber sua dificuldade em respirar, ela foi abaixando-se até ficar  sentada no chão fico ajoelhada ao seu lado apoiando o corpo dela no meu:

Nora:mãe, fala comigo. - sinto minhas lágrimas descendo pelo meu rosto- mãe, por favor...não, não, não...não dorme...abre os olhos... MÃEEE

Freira: querida o que...homem céus...- ela coloca a mão na boca e sai correndo- chemem uma ambulância...

Estou sentada no chão abraçada ao corpo mole da minha mãe, minha testa encostada na sua cabeça nos balançando e chorando. Vejo eles levarem o corpo dela, estou parecendo um zumbi, minha mente fica repetindo a cena em que ela me olhou uma última vez:

Freira: Querida...precisamos ligar para o seu pai e avisá-lo. - não consigo reagir, só consigo encara o chão onde ainda estou sentada- Dionísia, ligue para o pai dela por favor.

[...]

No dia seguinte alguns homens pediram para as freiras arrumadeira minhas coisas e colocarem no carro eles vieram a mando do meu pai, vamos para a cidade.

Desço do carro usando uma roupa preta encarava o chão ao andar lentamente para funerária sento ao lado da mesa onde está a urna branca de porcelana onde estava as cinzas da minha mãe, alguns homens estão espalhados pela sala pareciam seguranças, dois estão logo atrás de mim.

Algumas pessoas falam comigo, mas não respondo apenas desvio meu olhar do chão afirmo e volto a olhar para baixo, alguns dos meus colegas de ensino médio apareceram escuto alguns falarem:

Iza: será que ela vai ficar sozinha?

Amell: não sei, cadê o pai dela?

Iza: será que ele não vai nem ligar.

Amell: será que ela vai morar com as freiras?

Iza: e esses homens de preto? Por que eles estão aqui?

Agente: senhorita...meus pêsames...

Iza: é essa aí?

Agente: está na hora de irmos. - ela me observa.-

Amell: será que ela foi vendida...

Agente: soldado A13 leve este objeto com cuidado. - ela aponta para a urna da minha mãe.-

Iza: soldado? - um dos homens atrás de mim se move pega minha mãe com cuidado e sai.-

Agente: vamos seu pai espera vê-la amanhã de amanhã na sua casa.

Amell: o que?

Agente: o jato já está pronto a sua espera, vamos logo por favor. - levanto -

Garotas: jato?

Caminho devagar para o carro ao entrar a Agente me acompanhará na viagem, os outros homens ficam cuidado da segurança lá fora. O caminho para o aeroporto foi tranquilo e monótono.

Logo chegamos e entramos no avião passo a viagem quase toda observando a paisagem pela janela e escutando música, quando estamos quase chegando levanto:

Agente: senhorita tem uma mochila no quarto com algumas roupas que seu pai lhe mandou.

Nora: okay.

Vou para o quarto tomo banho e visto as roupas que estava na mochila que por sinal pareciam caras. Volto para meu canto coloco os fones de ouvido novamente e fico escutando música até chegarmos.

Encontro Inesperado: Tudo Por Amor Onde histórias criam vida. Descubra agora